sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

2 PAPEL DA ESCOLA

Que sujeitos e cidadãos desejamos formar? A partir desse questionamento o corpo docente concluiu que: “Queremos formar cidadãos conscientes, críticos e atuantes na sociedade em que vivem!”. Tal posicionamento visa a integração do  corpo docente, discente e familiares, com o objetivo de participação, desenvolvimento humano e enriquecimento cultural. Essa participação da comunidade escolar gera a qualidade de vida dos envolvidos, a conscientização e a responsabilidade através do engajamento nos projetos, eventos e ações pedagógicas da escola.
O papel fundamental da educação no desenvolvimento das pessoas e da sociedade amplia-se ainda mais no despertar do novo milênio e aponta para a necessidade de se construir uma nação menos desigual. Vivemos numa era marcada pela competição e a excelência profissional, onde progressos científicos e avanços tecnológicos definem exigências novas para os jovens que farão a sociedade do futuro e ingressarão no mundo do trabalho.
Com o objetico de cumprir sua função social e pública a escola assume papel na formação do cidadão para a construção de uma sociedade justa, valorizando-se as peculiaridades de cada ser e a sua dinâmica na construção do conhecimento científico que visa melhorias das condições de vida. Acima de tudo, a escola é um lugar onde a socialização acontece de modo natural. É ponto de cultura, lazer, busca pelo conhecimento, descoberta da arte, da profissão e das emoções.
A E.E.B. Santa Catarina, como espaço de saber elaborado e construído historicamente, terá como função social e pública  promover a produção do conhecimento, a formação da cidadania para a melhoria das condições de vida dos educandos, bem como sua intervenção no mundo social e para tanto, a escola organizar-se-á visando o sucesso de todos os alunos. Para isso, queremos uma escola que mantenha seus ideais numa educação crítica e transformadora, que forme cidadãos plenos de valores intelectuais, políticos, sociais, ecológicos, éticos e religiosos, em que o trabalho coletivo seja o suporte, respeitando religião, etnia, condição socioeconômica e gênero.

 

2.1  POSICIONAMENTO POLÍTICO-PEDAGÓGICO


O posicionamento político-pedagógico dos profissionais da EEB Santa Catarina fundamenta-se na Proposta Curricular de Santa Catarina, a partir de sua matriz teórica e metodológica. Norteia-se  ainda conforme  a proposta pedagógica desta instituição e segue a legislação vigente.
Acredita-se que o homem é um ser dotado de inteligência nata, desenvolvendo-a por meio das informações recebidas através dos tempos, de acordo com o meio em que vive.
Neste contexto os profissionais desta escola preocupam-se em formar o educando para a vida e não apenas para o mero acúmulo de informações. Sendo que, cada indivíduo tem seu próprio ritmo de aprendizagem e isto ocorre ao seu modo, oportunizando-lhes condições para que amplie o processo de socialização para que construa sua cidadania.
Conforme Resende (1999, p.34):
Cada pessoa é diferente, como cada aluno apresenta-se com suas diferenças individuais, capacidades intelectivas mais ou menos aguçadas para aquilo ou aquilo outro. O tratamento igualitário às pessoas e principalmente ao aluno não é uma questão de justiça. É uma questão de necessidade requerida pela própria diferença.

Com esse propósito pensa-se o mundo como um espaço onde convivem diversas sociedades com hábitos e costumes diferentes. Assim a sociedade como sistema organizado em que os indivíduos criam, produzem e compartilham conhecimentos e necessidades. Nessa perspectiva, a escola precisa ter como referência a formação integral do educando para a vida nesta sociedade, dando-lhe condições de suprir suas próprias necessidades e de todos com quem convive. Para tanto, ilustra-se:
Não só trabalho, mas profissão...
Não só vida, mas qualidade de vida...
Não só assuntos e disciplinas, mas conhecimento e cultura.
Assim, educação e cidadania farão a diferença.

 Em cumprimento à Lei 9.394/96, no inciso I do artigo 12, estabelece que:
Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: elaborar e executar sua proposta pedagógica.

Para reafirmar o Parecer Nº 405, aprovado em 14/12/2004 do CEE/SC sobre diretrizes do PPP define:


Organizar e planejar o trabalho da escola, permeado pelo diálogo e busca de solução dos problemas da escola é questão de autonomia de decisões. Muito além da obrigação legal que a escola deverá atender à visão, à missão, aos objetivos, metas e ações que determinará o caminho de sucesso e de autonomia a ser trilhado pela instituição escolar. A ação coletiva – alunos, professores, profissionais da educação e comunidade local – poderá determinar a capacidade da escola gerenciar seus objetivos e fins em prol do desenvolvimento da comunidade, na qual está inserida. E, pelas normas estabelecidas pela Lei do Sistema Estadual de Educação que complementada pela abordagem inserida na proposta curricular do Estado de Santa Catarina, garantirá o viés teórico existente para a prática educativa catarinense. O Conselho Estadual de Educação – CEE/SC visando funcionar como elemento catalisador de ações na busca de uma melhoria na qualidade da educação, de modo algum pretende determinar o projeto político pedagógico das instituições educacionais do sistema. A busca de qualidade implica colocar, no centro do debate, a questão curricular e o processo ensino aprendizagem no próprio âmago da escola. Isto acontecerá na medida em que os projetos político pedagógicos das instituições educacionais refletirem os anseios da comunidade local, definidos pelo coletivo escolar.

Educar implica inserir a escola na sociedade; Discutir as interferências de uma para outra; Decidir quais são efetivamente os conteúdos pertinentes a serem tratados na escola e de que forma, abrir espaços pedagógicos para abordar de fato a cultura brasileira.
Esta é a ética a ser estabelecida na escola, aquela que se rebela contra as manifestações discriminatórias de etnia, gênero, classe, cultura, condição social e religião. Este é o verdadeiro conteúdo transversal da educação, independente do trabalho ser com crianças, jovens ou adultos, pois, é através da determinação de vivenciar esta ética e de praticá-la é que nos conduzimos como educadores. Igualmente a forma como se trata os conteúdos, como se lida com as pessoas, como o profissional se compromete com as questões sociais é que vai-se concretizando o projeto pedagógico desta instituição.
Em consonância com a PC/SC (1991, p. 11), a escola deve ser um espaço de decisão:
[...] que as crianças e os jovens aprendam, diminua a repetência e aumente a permanência [...]. Que a passagem por ela resulte na apropriação de conhecimentos e habilidades significativas para não só participar da sociedade, mas principalmente, ser atuante e determinante no processo de transformação.

A escola baseia-se em princípios teórico-filosóficos para nortear as ações pedagógicas de modo coerente e contextualizado. No entanto, adequando-se às novas tecnologias e correntes pedagógicas modernas de ensino, para que o processo ensino-aprendizagem seja pleno. Por mais que saibamos que se trata de uma simples convenção, mudanças nos levam à reflexão a respeito de onde nos encontramos e o que podemos esperar nos anos seguintes.
A violência, resultado da falta de cidadania, é motivada pela dificuldade de acesso à escola, pela evasão escolar, desemprego,  baixos salários, má distribuição de renda, por uma política social e econômica ineficiente, gerando impunidade, descrença na justiça e omissão da família. A questão de maior valorização da mulher, a consciência ecológica, a vivência da cidadania e o respeito ao outro, as relações de gênero, culturas, religiões e etnias e aos direitos da criança e do adolescente são primordiais.
O corpo docente manifesta suas angústias em relação ao rumo que vem tomando a educação e suas discussões e questionamentos diz respeito a real contribuição desta para a sociedade. Nestes termos a preocupação refere-se a preparação dos alunos para a sociedade através da análise crítica dessa realidade. Para tal, o que deve ser ressaltado é o professor conhecer a realidade do seu aluno e usá-la como base para avaliação e metodologia em sala de aula.
Para uma prática docente que valorize a afetividade e a aprendizagem retoma-se valores e atitutes que auxiliarão nas mediações pedagógicas tais como: aprender o nome dos seus alunos; questionar como se sentem; direcionar o olhar quando estiver dialogando com eles;  diga-lhes o quanto gosta de estar com eles; encoraje-os a ter um projeto de vida; incentive-os a persistirem e celebre os resultados; compartilhe do entusiasmo que eles apresentam; elogie mais e critique menos; converse a respeito dos sonhos ou do que os aflige; respeite-os sempre; esteja disponível para ouví-los; faça parte dos eventos que realizam; desculpe-se tmbém quando falhar; Dê-lhes sua atenção individual. Tais atitudes revelam a interação entre professor e aluno que favorecem seu aprendizado.
Essa realidade exige que a escola trabalhe, no dia a dia, o desprendimento materialista, a valorização da pesquisa, princípios éticos e morais que modifiquem a conduta das pessoas sejam elas servidores, alunos, familiares ou outros segmentos da comunidade.
Pretende-se contribuir com o fortalecimento das ações educativas desenvolvidas, favorecendo a integração entre escola, família e comunidade na busca diária de uma escola melhor e ainda na perspectiva de uma sociedade justa e laica. De acordo com a Proposta Curricular (1998, p. 14):
A partir do ponto de vista da concepção histórico-cultural, há diferença na formação do que se chama normalmente de inteligência, entre uma criança que vive em um meio social intelectualmente rico e outra que vive em um meio social intelectualmente pobre.

A escola deve orientar o acompanhamento sistemático das atividades educativas para fortalecer a integração histórico-social. Ainda conforme a PC/SC (1998, p. 14):
Nesta perspectiva a criança (sujeito) e o conhecimento (objeto), se relacionam através da interação do social. Não há, portanto, uma relação direta do conhecimento (como algo abstrato) com a criança. Isto equivale a afirmar que o conhecimento não existe sozinho. Existe sempre impregnado em algo humano (ou um ser humano ou uma criatura humana, como o livro, um aparelho, o meio social).

Sobretudo a função do professor é a mediação entre o conhecimento historicamente acumulado e o aluno. Essa função, implica principalmente em ter se apropriado do conhecimento a ser trabalhado com o aluno. Assim, uma escola comprometida socialmente não mede esforços para que o aluno aprenda, porque compreende que todos são capazes de aprender, mesmo com jeitos e ritmos diferentes e desenvolver as aprendizagens devidas é sua grande missão.
As concepções assumidas pela escola referem-se a: concepção de CIDADÃO, MUNDO, SOCIEDADE, a seguir descritas.

2.1.1 Concepção de cidadão


A compreensão do conceito cidadão refere-se ao conjunto de qualidades que um indivíduo deve possuir para ser designado pelo termo cidadão “ser humano”. A escola, por sua vez, fundamentará sua prática pedagógica e buscará promover, por meio de conhecimentos historicamente construídos, a formação de um ser humano com autonomia. Desse modo, autonomia suficiente para perceber racionalmente o mundo por meio de abstrações e crítica, tornando-o capaz de rever os valores herdados e estabelecer propostas de mudanças, desenvolvendo-a através das informações recebidas ao longo dos tempos, de acordo com o meio em que vive.
Enfim, a concepção filosófica da Escola de Educação Básica Santa Catarina está comprometida em transformar informações em conhecimentos e conhecimento em polivalência.

2.1.2 Concepção de sociedade


Uma sociedade justa é aquela que:
-  Respeita os direitos individuais e sociais de cada cidadão, independentemente da idade, sexo, etnia, cultura, condição social, escolaridade e religião.
- Oferece condições de atendimento às necessidades de saúde, moradia, trabalho, educação e lazer, para que todos possam viver com dignidade;
- Garante um poder legislativo, executivo e judiciário voltado para o bem de todos, fundamentado na justiça, no direito e na verdade;
- Desenvolve em todos a consciência crítica para o exercício de seus próprios deveres e direitos;
- Cria espaços de participação para que todos os cidadãos possam prestar sua contribuição na organização socioeconômica e política;
- Promove a socialização do saber e o engajamento de todos na busca de uma sociedade mais democrática e menos desigual;
- Favorece o crescimento constante das pessoas, conforme suas aptidões e seus interesses, valorizando a liberdade de expressão;
- Preocupa-se com o ser humano e o meio ambiente, zelando, denunciando e se organizando contra todas as formas de violência;
- Compromete-se ética e moralmente com os anseios e necessidades dos cidadãos;
- Valoriza o trabalho, buscando uma economia mais humana e solidária;
- Desenvolve o espírito de companheirismo superando todo tipo de discriminação;
-   Promove a ajuda mútua entre as pessoas visando a um mundo mais humano;
- Valoriza igualmente a inteligência, as aptidões físicas e a sensibilidade, promovendo um ser mais completo e harmonioso, respeitando as diferenças individuais;
- Desenvolve em todos, através da educação, a consciência ecológica que nos leva a cuidar do meio ambiente, de nossa saúde, de nosso desenvolvimento individual, comunitário e social;
- Trabalha com entusiasmo, alegria, felicidade e segurança na construção da convivência social e promove diálogo buscando formar a consciência moral de seus cidadãos.
Nas contribuições de Candau (1999, p.136) para formar cidadãos críticos e conscientes devemos seguir:
[...] dando condições para que o aluno perceba-se como parte de um grupo social, que é ao mesmo tempo, meio de interação e fonte de estudo e informação, desenvolvendo nele a percepção de realidade. Para isso, garantir ferramentas que possibilitem a formação do caráter das crianças e jovens, vivenciando valores universais, em consonância com a família e a sociedade, oferecendo a oportunidade de elaborar conceitos e praticar a cidadania.

Em síntese,  a escola propõe:
- Oferecer condições para que o aluno se desenvolva de forma responsável e autônoma, visando o despertar da consciência crítica, para que possa interferir na realidade social;
- Garantir os conhecimentos científicos e tecnológicos, de forma interdisciplinar, com vistas ao prosseguimento de seus estudos e, consequentemente, ao seu sucesso;
- Orientar e preparar o aluno para a dimensão social do trabalho e para a construção de competências que lhe permitam o seu ingresso e aprimoramento profissional e pessoal.

2.1.3 Concepção de mundo


A  organização social o homem produziu a sua própria humanização por meio da organização social, sendo o único ser que se relaciona com a natureza através de uma mediação de sustentabilidade.
Entretanto, o trabalho é a atividade que medeia o intercâmbio material do homem com o mundo, sendo impossível pensar a existência humana sem a atividade produtiva desde que esta esteja preocupada com a manutenção da humanidade e da biodiversidade, onde a ânsia na participação deve ser no saber e não apenas no poder.
A partir dessa ideia a E.E.B. Santa Catarina reconhece que os sujeitos são sociais e históricos e que a sociedade por sua vez, é contraditória e desigual. Neste cenário, a escola como instituição de educação formal, intervém na realidade social através da sua proposta pedagógica, contribuindo com a formação ética de seus alunos. Educação essa que visa à formação do caráter de cada pessoa, sendo um fator determinante, preparando o ser humano para o seu próprio crescimento e para a reconstrução da realidade e de um novo mundo.

2.2  OBJETIVOS DO PROCESSO ENSINO - APRENDIZAGEM


Possibilitar ao aluno o pensar crítico para que tenha autonomia buscando o conhecimento, capacitando-o a interagir com o conhecimento científico no cotidiano.
Os objetivos de nosso trabalho devem expressar-se através das qualidades reais das pessoas que culminarão a sua educação sob a nossa orientação pedagógica. Cada pessoa que educamos constitui o resultado de nosso trabalho pedagógico. E tanto nós mesmos quanto a sociedade devemos examinar minuciosa e detalhadamente o nosso produto, até a peça mais pequena. Como em toda produção, o resultado do nosso trabalho pode ser magnífico, satisfatório, aceitável ou simplesmente defeituoso ou, ainda mais, uma verdadeira barbeiragem. O êxito de nosso trabalho, depende de uma infinita quantidade de circunstâncias: da técnica pedagógica, dos mantimentos, da qualidade do material. O nosso material básico, as crianças, é incalculavelmente variável. Surge então a pergunta: que proporção desse material serve para educar um 'ser cheio de iniciativas?' – 90%, 50%, 10%, 0,05%? E o que fazemos com o material excedente? (MAKARENKO, 1982).
     O processo ensino-aprendizagem está inserido na escola como a inserção da comunidade escolar revendo conceitos e modificando-os de acordo com as necessidades da sociedade. Portanto, a responsabilidade do educador no processo ensino-aprendizagem é de satisfazer a estas necessidades com melhorias contínuas e atualizadas na sua prática pedagógica.

2.3  OBJETIVO GERAL DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA SANTA CATARINA

    
Oferecer à comunidade local educação capaz de promover o conhecimento para a formação do educando conforme os conceitos culturais, étnicos, morais e legais, que respeitem as diversidades incentivando a pesquisa, a criticidade, o empreendedorismo, a inovação e a sustentabilidade.

2.3.1  Objetivos específicos:


·         Sensibilizar para a preservação ambiental;
·         Promover a educação de modo a desenvolver o espírito empreendedor;
·         Educar para o trabalho como princípio educativo;
·         Incentivar a pesquisa;
·         Divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
·         Valorizar as experiências trazidas pelos alunos na contextualização do processo ensino-aprendizagem;
·         Promover ações para a liberdade de expressão, valorizando as capacidades individuais, bem como competências e habilidades;
·         Promover a justiça social, a igualdade e a solidariedade;
·         Buscar resultados através de avaliação global, diversificada, contínua e diferenciada;
·         Oportunizar uma maior integração entre o corpo docente e discente;
·         Buscar a valorização do profissional de educação;
·         Oportunizar formação continuada aos docentes;
·         Projetar cursos profissionalizantes que envolvam docentes e discentes;
·         Preparar o aluno para a vida, desenvolvendo a cidadania plena;
·         Elaborar projetos que envolvam funcionários, alunos e comunidade;
·         Motivar constantemente a permanência do educando na escola;
·         Fazer bom uso dos recursos financeiros (FNDE / PDDE / PDE), avaliando em conjunto com a direção e APP, as necessidades e prioridades da comunidade escolar no melhor uso das verbas recebidas;
·         Atribuir autonomia à UE para reuniões, projetos, parcerias, extensão, entre outros;
·         Disponibilizar o PPP ao alcance de toda a comunidade escolar para uso funcional.

2.3.2  Objetivos, prioridades e ações para o ano de 2019


·         Planejar, cumprindo com o “Plano de ação da escola” por meio de seus desafios, objetivos, metodologias e avaliação;
·         Compreender o espaço escolar como um local de estudo, de relações e partilha,  com base no respeito, responsabilidade e solidariedade (Meta: Violência Escolar: valores e atitudes);
·         Retomar as Normas de organização e convivência visando o comprometimento da comunidade escolar (Meta: Normas de Organização e Convivência: comprometimento);
·         Possibilitar atividades que desenvolvam a capacidade de aprender, a partir da leitura, escrita, cálculo e expressão, visando o aprendizado a todos os alunos (Meta: Desempenho Escolar: melhoria da aprendizagem);
·         Reativar o Grêmio Estudantil e propor participação da APP e Conselho Deliberativo Escolar no processo educativo da escola. (Meta: APP, Grêmio Estudantil e Conselho Deliberativo Escolar:  participação);
·         Desenvolver ações de melhoria do ambiente escolar através da gestão escolar;
·         Realizar sistemática de avaliação institucional nos segmentos da escola;
·         Realizar reuniões trimestrais por áreas para planejamento coletivo interdisciplinar entre os professores;
·         Dar continuidade as reuniões pedagógicas mensais (dias 14);
·         Viabilizar materiais de apoio pedagógico e tecnológico;
·         Elaborar calendário anual de eventos da escola em conjunto com a comunidade escolar e as Entidades Democráticas (APP, Conselho Deliberativo e Grêmio Estudantil);
·         Desenvolver projetos pedagógicos extracurriculares e extraclasse de acordo com a participação efetiva dos alunos;
·         Estimular a leitura, a escrita, a pesquisa e o uso da biblioteca escolar;
·         Incentivar por meio de ações a participação dos pais ou responsávies no cotidiano  escolar.
Assim sendo, as propostas pedagógicas da EEB Santa Catarina representam o esforço e a consolidação do diálogo com a comunidade, seus anseios por transformação e democratização do ensino. Ressalta-se que para 2020 em reunião no dia 7 de novembro de 2019, o corpo docente e equipe gestora concluíram que faz-se necessário construir desde a 1 série com os alunos “projetos de vida”, orientação profissional e de estudos posteriores, gerenciamento das emoções e formação humana através de um trabalho em conjunto.

2.3.3 Pilares norteadores das ações escolares


A E.E.B. Santa Catarina baseia-se em pilares das ações a serem desenvolvidas, à saber:
Pilares do Programa “O Caráter Conta: sinceridade, respeito, responsabilidade, justiça, zelo e cidadania”.
Demais pilares: caráter, ética, liberdade, igualdade, acolhimento, conhecimento, cooperação, participação, democracia, pró-atividade, amizade, diversidade, inclusão, sustentabilidade, biocentrismo, coragem, saúde, sensibilidade, paz, humildade, solidariedade, inovação, higiene e capricho.

2.3.4 Lema e emblema


- Lema: “Ensinar a pensar distribuindo saberes”. Criado pelo professor efetivo de História, Orides E. Maurer.
- Emblema: imagem ao lado do pássaro Quero Quero (Vanelluschilensis sp.), carregando um pergaminho com o lema da escola e representando os espécimes que há anos habitam o jardim da escola. Considerados seus mascotes pela comunidade escolar, uma vez que cuidam e preservam a partir de sua procriação com o direito de habitarem no local. Criado pelo aluno Evenilson Viana (APÊNDICE B)
- Uniforme: no decorrer do ano em 2012 foi realizado na escola um concurso participativo com os alunos e professores a fim de escolher um novo uniforme. O modelo do novo design foi criado pelo aluno Patrick Lopes e este inserido também à nova bandeira da escola.
Em 2018, com o objetivo de renovação foi organizado concurso entre os alunos para o design do uniforme da escola. O uniforme escolhido pelos alunos foi criado pela aluna Débora Costa da 1ª série 05  (vespertino).
Importante ressaltar que o uniforme da escola tem aprovação dos pais ou responsáveis em Assembleia Geral.

2.3.5 Missão e visão


Missão: “Promover educação crítica, inclusiva, proativa e de qualidade, valorizando toda forma de conhecimento e visando a sustentabilidade”.
Visão: “Ser referência no ensino regular e profissional inclusivo e de qualidade oferecendo aos educandos o desenvolvimento para a cidadania”.
Observação: O lema, o emblema, a missão e a visão da escola foram criados em 2011 na revisão do PPP de modo participativo e coletivo entre os professores durante reunião pedagógica e os alunos através de concurso e estes devem estar expostos no mural informativo para acesso e conhecimento de toda a comunidade escolar.

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