Que sujeitos e cidadãos desejamos formar? A
partir desse questionamento o corpo docente concluiu que: “Queremos formar
cidadãos conscientes, críticos e atuantes na sociedade em que vivem!”. Tal
posicionamento visa a integração do
corpo docente, discente e familiares, com o objetivo de participação,
desenvolvimento humano e enriquecimento cultural. Essa participação da
comunidade escolar gera a qualidade de vida dos envolvidos, a conscientização e
a responsabilidade através do engajamento nos projetos, eventos e ações
pedagógicas da escola.
O papel fundamental da educação no desenvolvimento
das pessoas e da sociedade amplia-se ainda mais no despertar do novo milênio e
aponta para a necessidade de se construir uma nação menos desigual. Vivemos
numa era marcada pela competição e a excelência profissional, onde progressos
científicos e avanços tecnológicos definem exigências novas para os jovens que
farão a sociedade do futuro e ingressarão no mundo do trabalho.
Com o objetico de cumprir
sua função social e pública a escola assume papel na formação do cidadão para a
construção de uma sociedade justa, valorizando-se as peculiaridades de cada ser
e a sua dinâmica na construção do conhecimento científico que visa melhorias
das condições de vida. Acima de tudo, a escola é um lugar onde a socialização
acontece de modo natural. É ponto de cultura, lazer, busca pelo conhecimento,
descoberta da arte, da profissão e das emoções.
A E.E.B. Santa Catarina, como espaço de saber
elaborado e construído historicamente, terá como função social e pública promover a produção do conhecimento, a formação
da cidadania para a melhoria das condições de vida dos educandos, bem como sua
intervenção no mundo social e para tanto, a escola organizar-se-á visando o sucesso
de todos os alunos. Para isso, queremos uma escola que mantenha seus ideais
numa educação crítica e transformadora, que forme cidadãos plenos de valores
intelectuais, políticos, sociais, ecológicos, éticos e religiosos, em que o
trabalho coletivo seja o suporte, respeitando religião, etnia, condição
socioeconômica e gênero.
2.1 POSICIONAMENTO
POLÍTICO-PEDAGÓGICO
O posicionamento
político-pedagógico dos profissionais da EEB Santa Catarina fundamenta-se na
Proposta Curricular de Santa Catarina, a partir de sua matriz teórica e
metodológica. Norteia-se ainda
conforme a proposta pedagógica desta
instituição e segue a legislação vigente.
Acredita-se que o homem é um ser dotado de
inteligência nata, desenvolvendo-a por meio das informações recebidas através
dos tempos, de acordo com o meio em que vive.
Neste contexto os profissionais desta escola
preocupam-se em formar o educando para a vida e não apenas para o mero acúmulo
de informações. Sendo que, cada indivíduo tem seu próprio ritmo de aprendizagem
e isto ocorre ao seu modo, oportunizando-lhes condições para que amplie o
processo de socialização para que construa sua cidadania.
Conforme Resende (1999, p.34):
Cada pessoa é diferente, como cada aluno apresenta-se com suas diferenças
individuais, capacidades intelectivas mais ou menos aguçadas para aquilo ou
aquilo outro. O tratamento igualitário às pessoas e principalmente ao aluno não
é uma questão de justiça. É uma questão de necessidade requerida pela própria
diferença.
Com esse propósito pensa-se o mundo como um espaço
onde convivem diversas sociedades com hábitos e costumes diferentes. Assim a
sociedade como sistema organizado em que os indivíduos criam, produzem e
compartilham conhecimentos e necessidades. Nessa perspectiva, a escola precisa ter
como referência a formação integral do educando para a vida nesta sociedade,
dando-lhe condições de suprir suas próprias necessidades e de todos com quem convive.
Para tanto, ilustra-se:
Não só trabalho, mas profissão...
Não só vida, mas qualidade de vida...
Não só assuntos e disciplinas, mas
conhecimento e cultura.
Assim, educação e cidadania farão a diferença.
Em cumprimento à
Lei 9.394/96, no inciso I do artigo 12, estabelece que:
Os
estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de
ensino, terão a incumbência de: elaborar e executar sua proposta pedagógica.
Para
reafirmar o Parecer Nº 405, aprovado em
14/12/2004 do CEE/SC sobre diretrizes do PPP define:
Organizar e planejar
o trabalho da escola, permeado pelo diálogo e busca de solução dos problemas da
escola é questão de autonomia de decisões. Muito além da obrigação legal que a
escola deverá atender à visão, à missão, aos objetivos, metas e ações que
determinará o caminho de sucesso e de autonomia a ser trilhado pela instituição
escolar. A ação coletiva – alunos, professores, profissionais da educação e comunidade
local – poderá determinar a capacidade da escola gerenciar seus objetivos e
fins em prol do desenvolvimento da comunidade, na qual está inserida. E, pelas
normas estabelecidas pela Lei do Sistema Estadual de Educação que complementada
pela abordagem inserida na proposta curricular do Estado de Santa Catarina,
garantirá o viés teórico existente para a prática educativa catarinense. O
Conselho Estadual de Educação – CEE/SC visando funcionar como elemento
catalisador de ações na busca de uma melhoria na qualidade da educação, de modo
algum pretende determinar o projeto político pedagógico das instituições
educacionais do sistema. A busca de qualidade implica colocar, no centro do
debate, a questão curricular e o processo ensino aprendizagem no próprio âmago
da escola. Isto acontecerá na medida em que os projetos político pedagógicos
das instituições educacionais refletirem os anseios da comunidade local,
definidos pelo coletivo escolar.
Educar implica inserir a escola na sociedade;
Discutir as interferências de uma para outra; Decidir quais são efetivamente os
conteúdos pertinentes a serem tratados na escola e de que forma, abrir espaços
pedagógicos para abordar de fato a cultura brasileira.
Esta é a ética a ser estabelecida na escola,
aquela que se rebela contra as manifestações discriminatórias de etnia, gênero,
classe, cultura, condição social e religião. Este é o verdadeiro conteúdo
transversal da educação, independente do trabalho ser com crianças, jovens ou
adultos, pois, é através da determinação de vivenciar esta ética e de
praticá-la é que nos conduzimos como educadores. Igualmente a forma como se
trata os conteúdos, como se lida com as pessoas, como o profissional se
compromete com as questões sociais é que vai-se concretizando o projeto pedagógico
desta instituição.
Em
consonância com a PC/SC (1991, p. 11), a escola deve ser um espaço de decisão:
[...]
que as crianças e os jovens aprendam, diminua a repetência e aumente a
permanência [...]. Que a passagem por ela resulte na apropriação de conhecimentos
e habilidades significativas para não só participar da sociedade, mas
principalmente, ser atuante e determinante no processo de transformação.
A escola baseia-se
em princípios teórico-filosóficos para nortear as ações pedagógicas de modo
coerente e contextualizado. No entanto, adequando-se às novas tecnologias e
correntes pedagógicas modernas de ensino, para que o processo ensino-aprendizagem
seja pleno. Por mais que saibamos que se trata de uma simples
convenção, mudanças nos levam à reflexão a respeito de onde nos encontramos e o
que podemos esperar nos anos seguintes.
A violência, resultado da falta de cidadania,
é motivada pela dificuldade de acesso à escola, pela evasão escolar, desemprego, baixos salários, má distribuição de renda,
por uma política social e econômica ineficiente, gerando impunidade, descrença
na justiça e omissão da família. A questão de maior valorização da mulher, a
consciência ecológica, a vivência da cidadania e o respeito ao outro, as
relações de gênero, culturas, religiões e etnias e aos direitos da criança e do
adolescente são primordiais.
O corpo docente manifesta suas angústias em
relação ao rumo que vem tomando a educação e suas discussões e questionamentos
diz respeito a real contribuição desta para a sociedade. Nestes termos a
preocupação refere-se a preparação dos alunos para a sociedade através da
análise crítica dessa realidade. Para tal, o que deve ser ressaltado é o
professor conhecer a realidade do seu aluno e usá-la como base para avaliação e
metodologia em sala de aula.
Para
uma prática docente que valorize a afetividade e a aprendizagem retoma-se
valores e atitutes que auxiliarão nas mediações pedagógicas tais como: aprender
o nome dos seus alunos; questionar como se sentem; direcionar o olhar quando
estiver dialogando com eles; diga-lhes o
quanto gosta de estar com eles; encoraje-os a ter um projeto de vida; incentive-os
a persistirem e celebre os resultados; compartilhe do entusiasmo que eles
apresentam; elogie mais e critique menos; converse a respeito dos sonhos ou do
que os aflige; respeite-os sempre; esteja disponível para ouví-los; faça parte
dos eventos que realizam; desculpe-se tmbém quando falhar; Dê-lhes sua atenção
individual. Tais atitudes revelam a interação entre professor e aluno que
favorecem seu aprendizado.
Essa realidade exige que a escola trabalhe,
no dia a dia, o desprendimento materialista, a valorização da pesquisa,
princípios éticos e morais que modifiquem a conduta das pessoas sejam elas servidores,
alunos, familiares ou outros segmentos da comunidade.
Pretende-se contribuir com o fortalecimento
das ações educativas desenvolvidas, favorecendo a integração entre escola,
família e comunidade na busca diária de uma escola melhor e ainda na
perspectiva de uma sociedade justa e laica. De acordo com a Proposta Curricular
(1998, p. 14):
A partir
do ponto de vista da concepção histórico-cultural, há diferença na formação do
que se chama normalmente de inteligência, entre uma criança que vive em um meio
social intelectualmente rico e outra que vive em um meio social
intelectualmente pobre.
A escola deve
orientar o acompanhamento sistemático das atividades educativas para fortalecer
a integração histórico-social. Ainda conforme a PC/SC (1998, p. 14):
Nesta
perspectiva a criança (sujeito) e o conhecimento (objeto), se relacionam
através da interação do social. Não há, portanto, uma relação direta do
conhecimento (como algo abstrato) com a criança. Isto equivale a afirmar que o
conhecimento não existe sozinho. Existe sempre impregnado em algo humano (ou um
ser humano ou uma criatura humana, como o livro, um aparelho, o meio social).
Sobretudo a função do
professor é a mediação entre o conhecimento historicamente acumulado e o aluno.
Essa função, implica principalmente em ter se apropriado do conhecimento a ser
trabalhado com o aluno. Assim, uma escola comprometida socialmente não mede
esforços para que o aluno aprenda, porque compreende que todos são capazes de
aprender, mesmo com jeitos e ritmos diferentes e desenvolver as aprendizagens
devidas é sua grande missão.
As concepções assumidas pela
escola referem-se a: concepção de CIDADÃO,
MUNDO, SOCIEDADE, a seguir descritas.
2.1.1 Concepção de cidadão
A compreensão do conceito cidadão refere-se
ao conjunto de qualidades que um indivíduo deve possuir para ser designado pelo
termo cidadão “ser humano”. A escola, por sua vez, fundamentará sua prática
pedagógica e buscará promover, por meio de conhecimentos historicamente
construídos, a formação de um ser humano com autonomia. Desse modo, autonomia suficiente
para perceber racionalmente o mundo por meio de abstrações e crítica,
tornando-o capaz de rever os valores herdados e estabelecer propostas de
mudanças, desenvolvendo-a através das informações recebidas ao longo dos
tempos, de acordo com o meio em que vive.
Enfim, a concepção filosófica da Escola de
Educação Básica Santa Catarina está comprometida em transformar informações em
conhecimentos e conhecimento em polivalência.
2.1.2 Concepção de sociedade
Uma sociedade justa é aquela
que:
- Respeita os direitos individuais e sociais de
cada cidadão, independentemente da idade, sexo, etnia, cultura, condição
social, escolaridade e religião.
- Oferece condições de
atendimento às necessidades de saúde, moradia, trabalho, educação e lazer, para
que todos possam viver com dignidade;
- Garante um poder
legislativo, executivo e judiciário voltado para o bem de todos, fundamentado
na justiça, no direito e na verdade;
- Desenvolve em todos a
consciência crítica para o exercício de seus próprios deveres e direitos;
- Cria espaços de
participação para que todos os cidadãos possam prestar sua contribuição na
organização socioeconômica e política;
- Promove a socialização do
saber e o engajamento de todos na busca de uma sociedade mais democrática e
menos desigual;
- Favorece o crescimento
constante das pessoas, conforme suas aptidões e seus interesses, valorizando a
liberdade de expressão;
- Preocupa-se com o ser
humano e o meio ambiente, zelando, denunciando e se organizando contra todas as
formas de violência;
- Compromete-se ética e
moralmente com os anseios e necessidades dos cidadãos;
- Valoriza o trabalho,
buscando uma economia mais humana e solidária;
- Desenvolve o espírito de
companheirismo superando todo tipo de discriminação;
- Promove a ajuda mútua entre as pessoas
visando a um mundo mais humano;
- Valoriza igualmente a
inteligência, as aptidões físicas e a sensibilidade, promovendo um ser mais
completo e harmonioso, respeitando as diferenças individuais;
- Desenvolve em todos,
através da educação, a consciência ecológica que nos leva a cuidar do meio
ambiente, de nossa saúde, de nosso desenvolvimento individual, comunitário e
social;
- Trabalha com entusiasmo,
alegria, felicidade e segurança na construção da convivência social e promove
diálogo buscando formar a consciência moral de seus cidadãos.
Nas contribuições de Candau
(1999, p.136) para formar cidadãos críticos e conscientes devemos seguir:
[...] dando condições
para que o aluno perceba-se como parte de um grupo social, que é ao mesmo
tempo, meio de interação e fonte de estudo e informação, desenvolvendo nele a
percepção de realidade. Para isso, garantir ferramentas que possibilitem a
formação do caráter das crianças e jovens, vivenciando valores universais, em
consonância com a família e a sociedade, oferecendo a oportunidade de elaborar
conceitos e praticar a cidadania.
Em síntese,
a escola propõe:
- Oferecer condições para que o aluno se
desenvolva de forma responsável e autônoma, visando o despertar da consciência
crítica, para que possa interferir na realidade social;
- Garantir os conhecimentos científicos e
tecnológicos, de forma interdisciplinar, com vistas ao prosseguimento de seus
estudos e, consequentemente, ao seu sucesso;
- Orientar e preparar o aluno para a dimensão
social do trabalho e para a construção de competências que lhe permitam o seu
ingresso e aprimoramento profissional e pessoal.
2.1.3 Concepção de mundo
A organização social o homem produziu a sua
própria humanização por meio da organização social, sendo o único ser que se
relaciona com a natureza através de uma mediação de sustentabilidade.
Entretanto, o trabalho é a atividade que
medeia o intercâmbio material do homem com o mundo, sendo impossível pensar a
existência humana sem a atividade produtiva desde que esta esteja preocupada
com a manutenção da humanidade e da biodiversidade, onde a ânsia na
participação deve ser no saber e não apenas no poder.
A partir dessa ideia a E.E.B. Santa Catarina
reconhece que os sujeitos são sociais e históricos e que a sociedade por sua
vez, é contraditória e desigual. Neste cenário, a escola como instituição de
educação formal, intervém na realidade social através da sua proposta
pedagógica, contribuindo com a formação ética de seus alunos. Educação essa que
visa à formação do caráter de cada pessoa, sendo um fator determinante,
preparando o ser humano para o seu próprio crescimento e para a reconstrução da
realidade e de um novo mundo.
2.2 OBJETIVOS DO PROCESSO ENSINO - APRENDIZAGEM
Possibilitar ao aluno o
pensar crítico para que tenha autonomia buscando o conhecimento, capacitando-o
a interagir com o conhecimento científico no cotidiano.
Os objetivos de nosso trabalho devem expressar-se através das qualidades
reais das pessoas que culminarão a sua educação sob a nossa orientação
pedagógica. Cada pessoa que educamos constitui o resultado de nosso trabalho
pedagógico. E tanto nós mesmos quanto a sociedade devemos examinar minuciosa e
detalhadamente o nosso produto, até a peça mais pequena. Como em toda produção,
o resultado do nosso trabalho pode ser magnífico, satisfatório, aceitável ou
simplesmente defeituoso ou, ainda mais, uma verdadeira barbeiragem. O êxito de
nosso trabalho, depende de uma infinita quantidade de circunstâncias: da
técnica pedagógica, dos mantimentos, da qualidade do material. O nosso material
básico, as crianças, é incalculavelmente variável. Surge então a pergunta: que
proporção desse material serve para educar um 'ser cheio de iniciativas?' –
90%, 50%, 10%, 0,05%? E o que fazemos com o material excedente? (MAKARENKO,
1982).
O processo ensino-aprendizagem está inserido na escola como a
inserção da comunidade escolar revendo conceitos e modificando-os de acordo com
as necessidades da sociedade. Portanto, a responsabilidade do educador no
processo ensino-aprendizagem é de satisfazer a estas necessidades com melhorias
contínuas e atualizadas na sua prática pedagógica.
2.3 OBJETIVO GERAL DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA
SANTA CATARINA
Oferecer à comunidade local
educação capaz de promover o conhecimento para a formação do educando conforme os
conceitos culturais, étnicos, morais e legais, que respeitem as diversidades
incentivando a pesquisa, a criticidade, o empreendedorismo, a inovação e a
sustentabilidade.
2.3.1 Objetivos específicos:
·
Sensibilizar para a preservação ambiental;
·
Promover a educação de modo a desenvolver o
espírito empreendedor;
·
Educar para o trabalho como princípio
educativo;
·
Incentivar a pesquisa;
·
Divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o
saber;
·
Valorizar as experiências trazidas pelos alunos
na contextualização do processo ensino-aprendizagem;
·
Promover ações para a liberdade de expressão,
valorizando as capacidades individuais, bem como competências e habilidades;
·
Promover a justiça social, a igualdade e a
solidariedade;
·
Buscar resultados através de avaliação global,
diversificada, contínua e diferenciada;
·
Oportunizar uma maior integração entre o
corpo docente e discente;
·
Buscar a valorização do profissional de
educação;
·
Oportunizar formação continuada aos docentes;
·
Projetar cursos profissionalizantes que
envolvam docentes e discentes;
·
Preparar o aluno para a vida, desenvolvendo a
cidadania plena;
·
Elaborar projetos que envolvam funcionários,
alunos e comunidade;
·
Motivar constantemente a permanência do
educando na escola;
·
Fazer bom uso dos recursos financeiros (FNDE
/ PDDE / PDE), avaliando em conjunto com a direção e APP, as necessidades e
prioridades da comunidade escolar no melhor uso das verbas recebidas;
·
Atribuir autonomia à UE para reuniões, projetos,
parcerias, extensão, entre outros;
·
Disponibilizar o PPP ao alcance de toda a
comunidade escolar para uso funcional.
2.3.2 Objetivos, prioridades
e ações para o ano de 2019
·
Planejar, cumprindo com o “Plano de ação da
escola” por meio de seus desafios, objetivos, metodologias e avaliação;
·
Compreender o espaço escolar como um local de
estudo, de relações e partilha, com base
no respeito, responsabilidade e solidariedade (Meta: Violência Escolar: valores
e atitudes);
·
Retomar as Normas de organização e
convivência visando o comprometimento da comunidade escolar (Meta: Normas de
Organização e Convivência: comprometimento);
·
Possibilitar atividades que desenvolvam a
capacidade de aprender, a partir da leitura, escrita, cálculo e expressão,
visando o aprendizado a todos os alunos (Meta: Desempenho Escolar: melhoria da
aprendizagem);
·
Reativar o Grêmio Estudantil e propor
participação da APP e Conselho Deliberativo Escolar no processo educativo da
escola. (Meta: APP, Grêmio Estudantil e Conselho Deliberativo Escolar: participação);
·
Desenvolver ações de melhoria do ambiente
escolar através da gestão escolar;
·
Realizar sistemática de avaliação
institucional nos segmentos da escola;
·
Realizar reuniões trimestrais por áreas para
planejamento coletivo interdisciplinar entre os professores;
·
Dar continuidade as reuniões pedagógicas mensais
(dias 14);
·
Viabilizar materiais de apoio pedagógico e
tecnológico;
·
Elaborar calendário anual de eventos da
escola em conjunto com a comunidade escolar e as Entidades Democráticas (APP,
Conselho Deliberativo e Grêmio Estudantil);
·
Desenvolver projetos pedagógicos
extracurriculares e extraclasse de acordo com a participação efetiva dos alunos;
·
Estimular a leitura, a escrita, a pesquisa e
o uso da biblioteca escolar;
·
Incentivar por meio de ações a participação
dos pais ou responsávies no cotidiano escolar.
Assim sendo, as propostas
pedagógicas da EEB Santa Catarina representam o esforço e a consolidação do
diálogo com a comunidade, seus anseios por transformação e democratização do
ensino. Ressalta-se que para 2020 em reunião no dia 7 de novembro de 2019, o
corpo docente e equipe gestora concluíram que faz-se necessário construir desde
a 1 série com os alunos “projetos de vida”, orientação profissional e de
estudos posteriores, gerenciamento das emoções e formação humana através de um
trabalho em conjunto.
2.3.3 Pilares norteadores das ações escolares
A E.E.B. Santa Catarina
baseia-se em pilares das ações a serem desenvolvidas, à saber:
Pilares do Programa “O
Caráter Conta: sinceridade, respeito, responsabilidade, justiça, zelo e cidadania”.
Demais pilares: caráter,
ética, liberdade, igualdade, acolhimento, conhecimento, cooperação,
participação, democracia, pró-atividade, amizade, diversidade, inclusão,
sustentabilidade, biocentrismo, coragem, saúde, sensibilidade, paz, humildade,
solidariedade, inovação, higiene e capricho.
2.3.4 Lema e emblema
- Lema: “Ensinar
a pensar distribuindo saberes”. Criado pelo professor efetivo de História,
Orides E. Maurer.
- Emblema: imagem
ao lado do pássaro Quero Quero (Vanelluschilensis sp.), carregando um
pergaminho com o lema da escola e representando os espécimes que há anos
habitam o jardim da escola. Considerados seus mascotes pela comunidade escolar,
uma vez que cuidam e preservam a partir de sua procriação com o direito de
habitarem no local. Criado pelo aluno Evenilson Viana
(APÊNDICE B)
- Uniforme: no decorrer do ano em 2012 foi realizado na escola um concurso
participativo com os alunos e professores a fim de escolher um novo uniforme. O
modelo do novo design foi criado pelo
aluno Patrick Lopes e este inserido também à nova bandeira da escola.
Em 2018, com o
objetivo de renovação foi organizado concurso entre os alunos para o design do uniforme da escola. O uniforme
escolhido pelos alunos foi criado pela aluna Débora Costa da 1ª série 05 (vespertino).
Importante
ressaltar que o uniforme da escola tem aprovação dos pais ou responsáveis em
Assembleia Geral.
2.3.5 Missão e visão
Missão:
“Promover educação crítica, inclusiva, proativa e de qualidade, valorizando
toda forma de conhecimento e visando a sustentabilidade”.
Visão:
“Ser referência no ensino regular e profissional inclusivo e de qualidade
oferecendo aos educandos o desenvolvimento para a cidadania”.
Observação: O lema, o emblema, a missão e a visão da escola
foram criados em 2011 na revisão do PPP de modo participativo e coletivo entre
os professores durante reunião pedagógica e os alunos através de concurso e estes
devem estar expostos no mural informativo para acesso e conhecimento de toda a
comunidade escolar.
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