A proposta pedagógica desta UE fundamenta-se
nos princípios norteadores da Proposta Curricular do Estado de Santa Catarina e
nos Parâmetros Curriculares Nacionais. Contempla ainda, a temática História e
Cultura Afro-Brasileira e Indígena. Em especial, as Diretrizes Curriculares
Nacionais da Educação Básica (2013) a Lei nº 9.795/1999, regulamentada pelo
Decreto nº 4.281, de 25 de junho de 2002, dispõe sobre a Educação Ambiental
(EAE) e institui a Política de Educação Ambinetal (PNEA).
A Portaria Nº 16 de 26/05/2015 sobre a Educação Alimentar e Nutricionalna Escola -
EAN, das Escolas de Educação Básica da Rede Pública Estadual de Santa
Catarina, recomenda abordagens educativas e pedagógicas, estas devem ser
adotadas com o objetivo de incorporar ações que visem práticas alimentares e
nutricionais saudáveis no ambiente escolar.
A concepção de aprendizagem é compreendida na perspectiva
histórico-cultural, conforme as diretrizes da Proposta Curricular/SC (1998,
p.98) que destaca como “um processo de experiência partilhada, de comunhão de
situações, de diálogo, de colaboração”.
Nas discussões sobre a Base
Nacional Comum Curricular – Ensino Médio (em tramitação), durante a formação,
planejamento e a organização do trabalho pedagógico, além da fundamentação teórica,
evidenciou-se a importância, de
traçar ações pedagógicas e metodológicas
que viabilizem a apropriação do conhecimento em especial das competências a
serem desenvolvidas. Nesse aspecto, conforme o teor da proposta curricular, há
interação do aluno na realidade e vice-versa, sendo o trabalho docente de
extrema relevância.
O
Conselho Estadual de Educação do Estado de Santa Catarina (CEE/SC) em Sessão
Plenária do dia 17 de junho aprovou o Parecer CEE/SC n° 117 e a Resolução
CEE/SC nº 070, que tem por objeto o “Currículo do Território Catarinense da
Educação Infantil e do Ensino Fundamental”. Quanto ao “Currículo do Território
para o Ensino Médio”, aguarda-se publicação de edital para consultores e demais
professores por área de conhecimento para elaboração do documento.
A Base Nacional Comum
Curricular-BNCC (MEC) reforça a
concepção de formação integral e contempla todas as
dimensões do desenvolvimento humano como a cognitiva, acadêmica, intelectual e o
desenvolvimento físico, social, emocional e cultural.
O
currículo tem como foco o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e
atitudes.Para isso é importante que esses novos currículos possam desenvolver
as competências gerais. Trata-se de um conjunto de conhecimentos, habilidades e
atitudes que o estudante precisa desenvolver e que estejam conectados com os
desafios que o mundo contemporâneo oferece, ou seja, não adianta apenas
desenvolver a capacidade de ler e escrever se os estudantes não sabem escutar,
se comunicar e expressar suas ideias com clareza.
As
competências gerais precisam ser desenvolvidas não de forma isolada como uma
disciplina complementar, mas sim, como efetivamente esses conhecimentos,
habilidades e atitudes vão se conectando com os componentes curriculares
(disciplinas). Em destaque, as dez
competências gerais da BNCC (2017):
- Primeira
competência: conhecimentos.
Como desenvolvemos um repertório de conhecimentos sobre o mundo físico,
material, digital, das ciências humanas, da matemática;
- Segunda
competência: pensamento científico. Ser capaz de pensar,
elaborando hipóteses, testando e construindo teses, investigando, argumentando,
problematizando o conhecimento com criatividade;
- Terceira
competência: repertório
cultural. O quanto é importante criar oportunidades para que os estudantes
tenham acesso aos bens culturais, as artes, a dança, a música e exposições.Capacidade
de fluir, usufruir e apreciar a arte e ainda serem produtores de arte e
cultura;
- Quarta
competência: capacidade de
comunicação.Que estes estudantes sejam
capazes de escutar, compreender o que o outro diz, argumentar, expressar as
suas ideias, pontos de vista, sentimentos e opiniões;
- Quinta
competência: desenvolvimento da cultura digital. Capacidade de desenvolver
os conhecimentos sobre o mundo das tecnologias. A habilidade de lidar com as
ferramentas tecnológicas de uma maneira criativa, ética, reflexiva e não apenas
reproduzindo ou apertando botões, mas, entendendo como essas tecnologias são
programadas e como podem fazer o melhor uso;
- Sexta
competência: argumentação. A capacidade de argumentação é trazer os
elementos, evidências, dados, para que eu possa criar um bom argumento,
defender as ideias com convicção, com a preocupação de não ferir os direitos
humanos, que integrem, incluam toda a diversidade. Respeitar o argumento do outro,
de forma ética, respeitosa e propositiva;
- Sétima
competência: desenvolver a
capacidade dos estudantes de gerirem sua própria vida, de desenvolverem
projetos em relação a sua vida profissional acadêmica e pessoal. Sabendo estabelecer
metas, tendo disciplina, resiliência e persistência para perseguir as metas que
estabelecem;
- Oitava
competência: promover o
desenvolvimento pessoal dos alunos. A sua capacidade de autoconhecimento e de
autocuidado. Ser capaz de conhecer o seu corpo as suas emoções, saber
gerenciar, saber cuidar bem da sua alimentação para ter qualidade de vida;
- Nona
competência: desenvolver a
capacidade de conhecer o mundo em que vive e ser agente de transformação dessa
realidade. Desenvolver a capacidade de conhecer os seus direitos e deveres, exercer
sua cidadania com solidariedade, com a preocupação de sustentabilidade, ou
seja, de realmente ser solidário colaborativo e saber cooperar com os seus
pares;
- Décima
competência: focada no
desenvolvimento da autonomia, sendo essa a capacidade que vai sendo construída gradualmente
ao longo da Educação Básica.
Para tanto, oportunizar
momentos de aprendizagem que oriente-se para
o desenvolvimento de competências e da cicadania por meio de trabalho
com temáticas que incentivem e motivem o aluno são imprescindíveis. Neste
entendimento, para Veiga (2002) o currículo enquanto organização escolar implica
na interação entre os sujeitos que têm um mesmo objetivo e a opção por um
referencial teórico que o sustente.
Segundo a autora, na
organização curricular é preciso considerar alguns pontos básicos. O primeiro é que o currículo não é um instrumento neutro. Significa
ideologia e a escola precisa identificar e desvelar esses componentes que a
classe dominante utiliza para a manutenção de privilégios. A determinação do
conhecimento escolar, implica uma análise interpretativa e crítica, tanto da
cultura dominante, quanto da cultura popular. O currículo expressa uma cultura.
O segundo ponto é o de que o currículo não pode ser separado
do contexto social, uma vez que ele é historicamente situado e culturalmente
determinado.
O terceiro ponto diz
respeito ao tipo de organização curricular que a escola deve adotar. Em geral,
nossas instituições têm sido orientadas para a organização hierárquica e
fragmentada do conhecimento escolar. A escola deve buscar novas formas de
organização curricular, em que o conhecimento escolar (conteúdo) estabeleça uma
relação aberta e inter-relacione-se em torno de uma ideia integradora.
O quarto ponto refere-se à
questão do controle social, já que o currículo formal (conteúdos curriculares,
metodologia e recursos de ensino, avaliação e relação pedagógica) implica
controle. Assim, toda a gama de visões do mundo, as normas e os valores
dominantes são passados aos alunos no ambiente escolar, no material didático e
mais especificamente por intermédio dos livros didáticos, na relação
pedagógica, nas rotinas escolares.
As diretrizes da Proposta Curricular/SC
(1991,1998, 2005 e 2014) destacam-se os
seguintes objetivos:
- Compreender o aluno em desenvolvimento,
proporcionando atividades que contemplem a cognição, a emoção, a ludicidade, a
interação, o conhecimento do corpo, do
mundo físico e social, da cultura e das diferentes linguagens;
- Oportunizar ao aluno a aquisição de
conhecimentos sistematizados para ampliar seu repertório de vivências,
recriando experiências e envolvendo as diversas áreas do conhecimento;
Área
de linguagens (p. 98, 2014): [...] usar as diferentes linguagens nas
situações reais do cotidiano, marcadas por valores, vivências, traços
culturais, políticos sociais, econômicos; enfim, suas formas de ver o mundo.
Área
de humanas (p. 148, 2014): ressignificar
conhecimentos e sinalizar possíveis alternativas de respostas aos dilemas presentes
no seu espaço-tempo.
Área
de Ciências da Natureza e Matemática (p. 162, 2014): ambientar o
aprendizado trabalhando em contextos científicos, tecnológicos e sociais que associem
conhecimentos e valores.
3.1 MATRIZ
CURRICULAR
Para o Ensino Médio Regular (Formação geral)
e Ensino Médio Profissionalizante - Magistério, adota-se as Matrizes
Curriculares aprovadas pelo Conselho Estadual de Educação- CEE/SC. Estas
fundamentadas nos princípios norteadores da Proposta Curricular do Estado de
Santa Catarina, Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica/MEC
(2013). Além da Base Nacional Comum, pela legislação em vigor, a matriz
curricular contém uma Parte Diversificada, atendendo as recomendações do
Sistema Estadual de Educação/SC.
Os Temas Multidisciplinares são trabalhados
conforme o Parecer nº 04/98 das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino
Fundamental e da Proposta Curricular de Santa Catarina, a partir da publicação
em 1998 de “Temas” com abrangência multidisciplinar, considerando o contexto em
que a escola está inserida, os conteúdos curriculares deverão integrar: Educação sexual; Educação e Tecnologia;
Educação ambiental; Educação especial (inclusão); Diversidade; Educação e
trabalho.
3.1.1 Educação para a diversidade
O Governo do Estado, por
meio da Secretaria de Estado da
Educação, em 2018, publicou orientações e cadernos de políticas nas
diversidades as quais: Política de
educação para as relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura
afro-brasileira e africana; Quilombola; Indígena; Prevenção e atenção e
atendimento às violências na escola; Educação, adolescentes e o uso de drogas:
abordagens necessárias; Educação do campo; Educação ambiental e Educação
especial. Sendo assim, “A insígnia da diversidade, tal como é tratada na
atualização da PCSC, “exprime a necessidade de uma Educação Básica que
reconheça e assuma a diversidade como princípio formativo e fundante do
currículo escolar” (SANTA CATARINA, 2014, p. 54)”.
Em síntese:
A “Política de Educação para as Relações
Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana”
deve preconizar:
- Promover
estratégias de inclusão da temática étnico-racial africana em todos os níveis
de educação, a partir da Educação Infantil;
- Discutir a
história das disciplinas escolares e suas contribuições para superação das
ausências sobre as contribuições negras no currículo;
- Estudar a realidade étnico-racial do entorno
das unidades escolares;
- Mapear e
descrever experiências já desenvolvidas ou em desenvolvimento que tratem do
ensino de História e Cultura afro-brasileira e/ou africana, da educação das
relações étnico-raciais;
- Romper os
estereótipos que inferiorizam a população negra;
- Repensar os
conteúdos dos livros didáticos. Escolher materiais a partir do olhar sobre a
diversidade.
Política
de Prevenção, Atenção e Atendimento às Violências na Escola
(2018, p. 30):
Ao
trabalhar o conhecimento científico, o currículo deve privilegiar saberes em
que distintos pontos de vista permitam ao estudante ampliar seu repertório
cultural sobre as violências, evitando visões reducionistas e prescritivas,
pois, para além dos conteúdos sobre violências, que podem ser trabalhados em
qualquer disciplina, entende-se por educar as atitudes e comportamentos diários
dos profissionais da escola que se colocam como referências para os estudantes.
Núcleo de Educação, Prevenção, Atenção e Atendimento às
Violências na Escola - NEPRE:
A exigência que
Auschwitz não se repita é a primeira de todas para a educação. De tal modo ela
precede quaisquer outras que creio não ser possível nem necessário
justifica-la.” (Theodor Adorno)
A educação escolar que se pretende
motivada por essa máxima, chama para si uma responsabilidade e desafio, que
sendo bem pensada e desenvolvida pode contribuir para o desenvolvimento humano.
Essas práticas, que se realizam na EEB Santa Catarina, principalmente por meio
de projetos, entre outros propósitos, visam colaborar/complementar a educação
familiar, que notadamente representa um motivo de atenção de todas as esferas
da sociedade.
A escola entende que educar para o
cuidado de si, dos outros e do mundo é fundamental e que o primeiro passo rumo
aos objetivos pretendidos diante dessas exigências é o favorecimento de
práticas que viabilizem o bom relacionamento entre todos os seus colaboradores,
que trata-se da convivência pacífica,
respeitosa entre eles, possa significar por si só um projeto ininterrupto. Com
esse princípio, criou-se o NEPRE nesta Unidade Escolar no ano de 2016.
Destacam-se nesse ínterim os projetos
realizados nas mais diversas áreas coletivamente, envolvendo o maior número de
disciplinas possível e os conflitos oriundos desses trabalhos, que têm
contribuído para aprimoramento das competências. Em suma, vale ressaltar a
ideia de que não se pode pretender ensinar aquilo que não se sabe pensar/fazer.
A tarefa é criar mecanismos e propiciar
momentos que incentivem a corresponsabilidade. Faz-se mister retomar a missão
da escola que é “Ensinar A Pensar, Distribuindo Saberes”. Vencer a violência,
ensinar para a paz só é possível com empatia e acreditamos que o ser humano,
quando não favorecido pela própria natureza pode e deve ser ensinado para o
colocar-se no lugar.
Assim exposto, vale lembrar o
pensamento de Michel Focault, em sua obra “Hermenêutica do Sujeito”, quando
chama a atenção para as condições e as possibilidades indefinidas de
transformação do sujeito. Visa-se com essa lembrança chamar a atenção para os
efeitos nefastos de uma educação cientificista, mecânica que prioriza a
aquisição fria de conhecimentos que dificilmente tornam-se humanizadores por si
só. Quer-se priorizar com mais efetividade aquelas ações pedagógicas que possam
ao máximo significar qualitativamente o que se aprende, em função do valor
excelso que tem em aprender a ser e ser feliz.
O Núcleo de educação e prevenção às
violências torna-se assim, um mecanismo de ação-reflexão-ação contínua.
Constituir-se-á de representantes que exercem as mais variadas funções na
escola, desde alunos, serventes, gestores, equipe gestora e professores. Nele,
o olhar estará voltado também para as IST (Infecções sexualmente
transmissíveis), a educação sexual, o uso de substâncias psicoativas, cultura
de paz, alimentação saudável, práticas corporais, Programa saúde nas escolas,
estudo do ECA, combate ao bullying,
entre outras (Secretaria do Estado de Educação, 2017).
A EEB Santa Catarina acolhe uma
clientela oriunda das mais diversas regiões da cidade, o que torna a ação desse
núcleo ainda mais desafiadora, haja vista que não obedece a um perfil social e
econômico delimitado. Não se observa, contudo, casos de violências em forma de
rotina. Por conta desta constatação, as atenções tomadas em benefício da
vida escolar estarão mais voltadas para questões de ordem preventiva, para o
uso de substâncias psicoativas, o cuidado de si, o amor à natureza, as relações
afetivas “responsáveis” entre alunos e professores, gravidez na adolescência,
os diversos tipos de violência, tais como violência simbólica, bullying, violências domésticas, violências
advindas de outros espaços por onde transitam esses alunos, indisciplina etc.
Assim, para que essas ações sejam
exequíveis, considera-se a realização de inúmeras
atividades de intervenção, como encontros de grupos realizados mensalmente tendo como momento central a
elaboração/avaliação dos projetos que serão/foram
aplicados. Usar-se-ão as dependências da escola para a realização dos mesmos,
porém, não desconsiderando a utilização de espaços extraclasse.
As bases dos trabalhos realizados
estarão continuamente em conformidade com o 1º caderno pedagógico sobre as
reflexões para implementar a Política de Educação, Prevenção, Atenção e
Atendimento às violências na Escola, fornecido pela Secretaria de Estado da
Educação.
Neste ano (2019) os docentes priorizaram
a temática e como meta da escola definiu-se: “Violência escolar: valores e
atitudes”. Para este fim, foram retomadas as normas de organização e
convivência da escola, oportunizado palestras sobre o assunto, pesquisas que
envolvem a segurança pública nas comunidades e órgãos competentes, bem como
apresentação e exposição de trabalhos sobre a violência contra a mulher, drogas
e outros.
Educação,
Adolescentes e o uso de Drogas: abordagens necessárias: Ao
trabalhar o conhecimento científico sobre os contextos de uso e abuso de álcool
e outras drogas, o currículo deve privilegiar saberes em que distintos pontos
de vista permitam aos estudantes ampliar seu repertório cultural, evitando
visões reducionistas e prescritivas, promovendo a valorização da educação formal
como um fator de proteção (SANTA CATARINA, 2011, p. 23).
3.1.2 Educação para a sustentabilidade
A educação ambiental como “Política
Estadual de Eduação Ambiental – PEEA e o Núcelo de Educação Ambiental- NEA”
desenvolvem estratégias referentes as
temáticas ambientais no currículo atendendo às legislações socioambientais. As
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Ambiental de 06 de dezembro de
2012 assegura: “A educação ambiental avança na construção de uma cidadania
responsável voltada para culturas de sustentabilidade socioambiental (BRASIL.
2013, P. 537).
De acordo com a legislação e
a realidade pedagógica a EEB Santa Catarina desenvolve ações voltadas a
sustentabilidade por meio de projetos com a participação dos alunos e
comunidade. Em 2018, o ano letivo teve como meta a “EDUCAÇÃO AMBIENTAL: fazer pedagógico de formação social”. Assim, o
projeto caracterizou-se por abranger toda a unidade escolar nos trabalhos de
pesquisa sobre os ecossistemas costeiros e marinhos como tema gerador inicial e
estender-se posteriormente para levar as informações ao máximo possível de
pessoas da comunidade francisquense. As atividades foram: palestras itinerantes
a serem ministradas pelos próprios alunos da escola, feiras e exposições dos
materiais e informações produzidas, a fim de tornar público o conhecimento
geral sobre as questões ambientais locais.
Vivemos em tempos de
mudanças de paradigmas na questão ambiental em rumo ao novo conceito de
sustentabilidade. A escola, mais do que quaisquer outros veículos educativos,
tem papel fundamental através do Tema Transversal, Educação Ambiental, em
promover estas mudanças no desenvolvimento de habilidades e atitudes para uma
sociedade mais justa e integrada à natureza através de uma nova corrente
pedagógica, a da ecopedagogia. Segundo Gadotti (2000, p. 94):
Colocada
neste sentido, a ecopedagogia não é uma pedagogia a mais, ao lado de outras
pedagogias. Ela só tem sentido como projeto alternativo global, em que a
preocupação não está apenas na preservação da natureza (ecologia natural) ou no
impacto das sociedades humanas sobre os ambientes naturais (ecologia social),
mas num novo modelo de civilização sustentável do ponto de vista ecológico
(ecologia integral) que implica uma mudança nas estruturas econômicas, sociais
e culturais. Ela está ligada, portanto, a um projeto utópico: mudar as relações
humanas, sociais e ambientais que temos hoje. Aqui está o sentido profundo da
ecopedagogia, ou de uma pedagogia da Terra como a chamamos.
É dever de todos os
educadores, em todas as áreas, trabalhar o tema com seus alunos em todos os
níveis de ensino de modo integrado diretamente aos conteúdos curriculares.Tal
procedimento posiciona os educadores como principais mediadores desta mudança
social para o enfrentamento dos desequilíbrios reconhecidamente provocados
pelos humanos, na busca de alternativas viáveis para sua reversão e preservação
da natureza em prol de todas as formas de vida do planeta.
3.1.3 Educação especial e inclusiva
Partindo do princípio que a
educação é um direito de todos, o atendimento educacional às pessoas com
deficiência no ambiente escolar, está assegurado na Constituição Brasileira de
1988. A Constituição Federal de 1988 (BRASIL, 1988) define em seu Art. 205 “a
educação como um direito de todos” e no Art. 208, inciso III, garante o
“atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,
preferencialmente na rede regular de ensino” e no inciso V o “acesso aos níveis
mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade
de cada um”.
O Caderno para sobre a
“Política de educação especial do Estado de Santa Catarina” (SED, 2018),
contempla o contexto histórico e os aspectos normativos oferecendo os marcos
legais da Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva. O estado
respalda-se na Resolução nº 4 de 2010 que define as Diretrizes Curriculares
Nacionais Gerais para a Educação Básica e neste contexto a Educação Especial.
O Conselho Estadual de Educação (CEE) aprovou
a Resolução CEE/SC nº 100, de 13 de dezembro de 2016 (em substituição à
Resolução nº 112/2006 - CEE/SC), a qual estabelece normas para a Educação
Especial no Sistema Estadual de Educação de Santa Catarina.
Em 2016, a Resolução CEE/SC
nº 100, estabelece normas para a Educação Especial no Sistema Estadual de
Educação de Santa Catarina, as quais:
No estado de Santa Catarina
a Educação Especial é disciplinada pela Fundação Catarinense de Educação
Especial (FCEE) e a Secretaria de Estado da Educação (SED), por meio da
Política de Educação Especial e do Programa Pedagógico, ambos de 2009.
No plano legislativo, por meio da Lei nº 16.036,
de 21 de junho de 2013, o Estado institui a Política Estadual de Proteção dos
Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e a Lei nº 16.794,
de 14 de dezembro de 2015 (SANTA CATARINA, 2015a), que aprova o Plano Estadual
de Educação (PEE), este com a mesma meta do PNE:
Universalizar, para o
público da educação especial de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos de idade, o
acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado,
preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema
educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais e serviços
especializados, públicos ou conveniados (SANTA CATARINA, 2016a, p. 35).
A educação especial e a educação inclusiva são
novos paradigmas educacionais aos quais a escola precisa submeter-se não apenas
pela força das leis vigentes, mas como movimento contínuo de mudança cultural.
Entende-se que todas as diferenças que constituem a essência da diversidade
humana, uma vez que são direitos assegurados pela liberdade democrática da
nação sobre suas etnias, credos, sexualidade, classe social, condição física ou
mental ou quaisquer outras formas de respeito a toda forma de ser, de existir e
de conviver.
A educação inclusiva tem
vários obstáculos a serem superados. Neste sentido, a prática pedagógica dos
professores deve ser revista e para isso é necessário estudo, formação,
envolvimento e superação.Desta forma, os docentes realizam as adequações do currículo com o
objetivo de desenvolver conhecimentos e habilidades diferenciadas para cada caso
evitando a padronização.Desse modo, deve oferecer às pessoas com qualquer
deficiência as mesmas condições e oportunidades oferecidas aos demais alunos,
respeitando suas especificidades.
3.1.3.1 Encaminhamentos
dos alunos que necessitam de atendimento
especial
Os alunos que necessitam de
atenção especial quanto a aprendizagem após avaliação preliminar do professor e
Conselho de Classe, estes são encaminhados para atendimento
especializado. No caso de deficiências será solicitado à Coordenadoria Regional
de Ensino-CRE de acordo com a legislação vigente, segundo-professor, intérprete
de libras, professor bilíngue,guia intérprete para atendimento no espaço da
sala de aula ou mesmo atendimento domiciliar. Desse modo, a escola envia o
processo de atendimento em classe e após deferimento da Fundação Catarinense de
Educação Especial e o professor
disponibilizado, este iniciará suas atividades sob orientação da equipe
pedagógica e do professor regente da turma, a partir de replanejamento de ambos
com enfoque na acolhida e aprendizagem do aluno. Ainda conforme as “Orientações
relativas aos serviços especializados da educação especial para o ano letivo de
2019 e 2020”, a escola segue uma sequência de procedimentos de montagem de
processos no SISGESC, bem como o segundo-professor, intérprete de libras,
professor bilíngue, guia intérprete, em conjunto com os professores são
responsáveis pela elaboração de Relatório Pedagógico e a apresentação de
portfólios no ano letivo.A estrutura de
tais portfólios seguem as diretrizes da escola e de acordo com as orientações
da CRE.
3.1.4 Educação para as novas tecnologias
A educação para as novas tecnologias consiste no uso de
equipamentos audiovisuais e recursos que a escola disponibiliza tanto para os
docentes como para os discentes no exercício das atividades pedagógicas e de
avaliação, bem como para acesso aos blogs e redes sociais de divulgação
comunitária da própria escola, dos planejamentos curriculares, documentos
norteadores legais, arquivos digitais, fotos, filmagens e avisos, como um veículo de atualização, registro e
divulgação.
Aos professores é disponibilizada a tecnologia não apenas para o exercício de
sua função em atividades de aula, mas também para sua hora atividade de
planejamentos, formação à distância, elaboração de materiais didático-pedagógicos
para aulas mais dinâmicas. Ressalta-se que os professores devem interessar-se
em aprender a usar as novas tecnologias para acompanhar seus alunos, pois está
presente no cotidiano escolar e não há como negar-se a essa prática. Considera-se
ainda que “Não adianta o professor cobrar do aluno leitura, pesquisa e
interesse se não demonstrar na sua atuação”.
3.2 DIRETRIZES
CURRICULARES DO ENSINO MÉDIO
O ensino médio foi implantado a partir de
2012, de acordo com a Lei n.º 9394/96, que confere ao Ensino Médio o caráter de
etapa integradora e finalizadora da Educação Básica. Desse modo, o Ensino Médio
em todas as suas formas de oferta e organização, em consonância com a Resolução
nº 2, de 30 de janeiro 2012, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais
para o Ensino Médio, assegura a formação integral do estudante; o trabalho e a
pesquisa como princípios educativos e pedagógicos; a educação em direitos
humanos; a sustentabilidade ambiental; a indissociabilidade entre educação e
prática social; a integração de conhecimentos gerais e, quando for o caso,
técnico-profissionais; o reconhecimento e aceitação da diversidade e da
realidade concreta dos sujeitos do processo educativo e a integração entre
educação e as dimensões do trabalho, ciência, tecnologia e cultura.(< http://www.sed.sc.gov.br/>Acesso em: 11 ago. 2016).
A Lei Complementar Nº
170/98 reforça em seu Art. 40: “No ensino médio, não haverá dissociação entre
formação geral e preparação básica para o trabalho, nem esta se confundirá com
a formação profissional” .
No Art. 35- incluído pela Lei n. 13.415 de 16 de fevereiro de 2017, a Base Nacional Comum Curricular definirá
direitos e objetivos de aprendizagem do ensino médio, conforme diretrizes do
Conselho Nacional de Educação, nas seguintes áreas do conhecimento:
II - Matemática e suas tecnologias
IV - Ciências humanas e sociais aplicadas.
Enquanto tramitação da
reforma do ensino médio, a escola segue as Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Ensino Médio de (2013) conforme o Conselho
Nacional de Educação, através da Resolução Nº 2, de 30 de janeiro de 2012,
define em seu Art. 9º- Parágrafo Único. Em termos operacionais, os componentes
curriculares obrigatórios decorrentes da LDB que integram as áreas de
conhecimento são referentes a:
l-
Linguagens:
a)
Língua
Portuguesa;
b)
Língua
Materna, para populações indígenas;
c)
Língua
Estrangeira Moderna;Arte, em suas diferentes linguagens: cênicas, plásticas e,
obrigatoriamente, a musical;
d)
Educação
Física.
II-
Matemática.
llI-Ciências
da Natureza:
a) Biologia;
b) Física;
c) Química.
lV-Ciências Humanas:
a) História;
b) Geografia;
c) Filosofia;
d) Sociologia.
3.2.1 Matriz curricular do ensino médio
QUADRO 2- MATRIZ CURRICULAR - ENSINO MÉDIO (DIURNO)
Número mínimo de dias de efetivo trabalho
escolar: 200 dias
Número de semanas letivas: 40 semanas
Número de dias semanais de efetivo trabalho:
05
Duração hora/aula: 45 minutos + 15 min.
(Recreio Monitorado)
Carga horária anual para os alunos: 800 horas
Carga horária total: 2.400 horas
Turnos: Matutino e Vespertino
Código/Matriz: 2.910
RESOLUÇÃO
Nº
03/CEB/CNE
|
DISCIPLINAS
(AULAS
SEMANAIS)
|
SÉRIES
|
||
1ª
|
2ª
|
3ª
|
||
Linguagens
Códigos
e suas
Tecnologias |
Língua
Portuguesa e Literatura
|
03
|
03
|
03
|
Arte
|
02
|
01
|
02
|
|
Educação
Física
|
02
|
02
|
02
|
|
Subtotal
|
07
|
06
|
07
|
|
Ciências
Da
Natureza,
Matemática
e suas
Tecnologias
|
Química
|
02
|
02
|
02
|
Física
|
02
|
02
|
02
|
|
Biologia
|
02
|
02
|
02
|
|
Matemática
|
03
|
03
|
03
|
|
Subtotal
|
09
|
09
|
09
|
|
Ciências
Humanas
e suas
Tecnologias
|
História
|
02
|
02
|
02
|
Geografia
|
02
|
02
|
02
|
|
Filosofia
|
01
|
02
|
02
|
|
Sociologia
|
02
|
02
|
01
|
|
Subtotal
|
07
|
08
|
07
|
|
Parte
Diversificada
|
Língua
Estrangeira Moderna/ Inglês
|
02
|
02
|
02
|
Subtotal
|
02
|
02
|
02
|
|
Total Semanal
|
25
|
25
|
25
|
QUADRO
3- MATRIZ CURRICULAR ENSINO MÉDIO (NOTURNO)
Nº de dias de efetivo
trabalho escolar: 200 dias
Nº de semanas
letivas:48
Nº de dias semanais
de efetivo trabalho: 05
Duração aula: 40 min
+ 15min (Recreio )
Carga horária anual para os alunos: 800 horas
Carga horária total:
2.400 horas
Turno: Noturno
Código/Matriz: 2.912
RESOLUÇÃO
Nº 03/CEB/ CNE
|
DISCIPLINA
(AULAS SEMANAIS)
|
SÉRIES
|
||
1ª
|
2ª
|
3ª
|
||
Linguagens
Códigos e suas Tecnologias
|
Língua
Portuguesa e Literatura
|
03
|
03
|
03
|
Arte
|
02
|
01
|
02
|
|
Educação
Física
|
02
|
02
|
02
|
|
Subtotal
|
07
|
06
|
07
|
|
Ciência
da Natureza, Matemática e suas Tecnologias
|
Química
|
02
|
02
|
02
|
Física
|
02
|
02
|
02
|
|
Biologia
|
02
|
02
|
02
|
|
Matemática
|
03
|
03
|
03
|
|
Subtotal
|
09
|
09
|
09
|
|
Ciências
Humanas e suas Tecnologias
|
História
|
02
|
02
|
02
|
Geografia
|
02
|
02
|
02
|
|
Filosofia
|
01
|
02
|
02
|
|
Sociologia
|
02
|
02
|
01
|
|
Subtotal
|
07
|
08
|
07
|
|
Parte
diversificada
|
Língua
Estrangeira Moderna/Inglês
|
02
|
02
|
02
|
Subtotal
|
02
|
02
|
02
|
|
Totais Semanais
|
25
|
25
|
25
|
Observação:
com
a finalidade de integralizar o currículo e a carga horária será realizada a
atividades extra-classe como: pesquisas, seminários, palestras, pesquisas de
campo, entre outras.As atividades serão planejadas e orientadas pelos professores com o registro no Diário de
Classe. O registro será feito com a sigla (ICHN)- Integralização de Carga
Horária Noturna.
3.2.2 Objetivo geral do ensino médio
Consolidar e
aprofundar os conhecimentos adquiridos no Ensino fundamental, possibilitando o
prosseguimento de estudos.
3.2.3 Objetivos específicos
- Aprimorar
o educando como pessoa humana;
- Conscientizar
o educando para a formação política;
- Desenvolver
a autonomia intelectual e o pensamento crítico;
- Promover
a socialização do saber;
- Preparar
para a cidadania.
3.2.4 Currículo do Ensino Médio
O currículo do Ensino Médio
deve ter uma base nacional comum a ser complementada, em cada sistema de ensino
e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas
características regionais, que abrangem cultura, economia e tipos de clientes.
O currículo a que se refere
deve abranger obrigatoriamente o estudo da língua portuguesa e da matemática, o
conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política,
especialmente no Brasil. O ensino da arte constituirá componente curricular
obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o
desenvolvimento cultural dos alunos.
O ensino da História do
Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a
formação do povo brasileiro, especialmente das matriz indígena, africana e
europeia. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e
particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura
Afro-Brasileira. O conteúdo programático incluirá o estudo da História da
África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira
e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo
negro nas áreas social, econômica e política, pertinentes à História do Brasil.
Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados
no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação
Artística e de Literatura e História Brasileiras.
Os conteúdos curriculares
da educação básica observarão, ainda, as seguintes diretrizes:
1. A
difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos
cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática;
2. Consideração
das condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento;
3. Orientação
para o trabalho;
4. Promoção
do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não-formais.
Atendendo às Leis de
Diretrizes e Bases da Educação Brasileira, os sistemas estadual e municipal de
educação, esta escola pratica a inclusão nos currículos por meio de seus conteúdos
os temas transversais sobre educação para o trânsito, educação sexual,
preservação do meio ambiente, saúde, prevenção ao uso indevido de entorpecentes
e drogas afins, defesa dos direitos fundamentais constitucionalmente
consagrados ética e cidadania.
As escolas de
educação básica devem proporcionar estudos de recuperação, de preferência
paralelos ao período letivo, aos educandos que demonstrem aproveitamento
insuficiente no decorrer do ano escolar a serem disciplinados em seus regimentos.
As escolas estaduais,
valendo-se de colaboradores qualificados, integrantes ou não de seu quadro de
pessoal e dos equipamentos disponíveis, mediante autorização da direção e
respeitados os critérios estabelecidos por seu órgão colegiado competente, sem
prejuízo das atividades de ensino podem oferecer cursos de extensão gratuitos,
abertos à comunidade local, visando a permitir sua ampliação de conhecimentos e
favorecer a interação comunidade-escola.
O currículo do ensino
médio destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da
ciência, das letras e das artes, das ciências humanas, do processo histórico
das transformações sociais e culturais, das conquistas da humanidade, da
história brasileira anterior e posterior à chegada dos colonizadores e da
língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e
exercício da cidadania. A filosofia e a sociologia constituirão conteúdos
obrigatórios do currículo do ensino médio.
A organização dos
conteúdos, das metodologias e das formas de avaliação deverá propiciar ao aluno
ao final do ensino médio:
- O domínio dos
conhecimentos científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna e de
suas consequências culturais e sociais para a humanidade;
- O conhecimento das
formas contemporâneas de linguagem;
- Conhecimentos de
política, filosofia e sociologia necessários ao exercício da cidadania.
O ensino médio, atendida a formação geral e
incluída a preparação para o trabalho, poderá qualificar para o exercício de
profissões técnicas, mediante articulação com a educação profissional, mantida
a independência entre os cursos, permitida a cooperação com instituições
especializadas e exigido no currículo a prestação de estágio supervisionado.
Neste caso, a escola oferta o curso Magistério a seguir em detalhes:
3.3 CURSO DE MAGISTÉRIO COM HABILITAÇÃO EM EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS
INICIAIS
O Curso do Magistério da
Rede Pública Estadual foi implantado na epoca de fundação da EEB Santa Catarina
e está amparado pelo parecer nº 316/1997/CEE. Tem o respaldo da LDB 9.394/96,
com finalidade de oferecer à comunidade um curso profissionalizante específico
para o suprimento de profissionais para a área da Educação Infantil e Anos
Iniciais.
Este curso visa formar
profissionais que compreendam a educação como um meio de inclusão e articulação
através do processo ensino-aprendizagem, fundamentados nos estudos teóricos e
práticos do cotidiano escolar.
Na matriz curricular 8503, o curso ocorre em quatro anos letivos. Embora
a EEB Santa Catarina respalda-se no
aproveitamento de estudos da 1ª e
2ª série do ensino médio regular. O aluno tem a oportunidade de ingressar na 3ª
série do curso magistério e concluir na
4ª série. Essa possibilidade é devido a matriz curricular estruturar-se com
a base comum das disciplinas e somente a partir da
terceira série as disciplinas do curso são específicas.
De acordo com a lei
municipal vigente, constitui pré-requisito ao candidato às vagas nas
instituições educativas locais, o curso de Magistério em seu currículo, uma vez
que sua preparação é voltada diretamente ao ensino e às práticas pedagógicas
para a Educação Infantil e Anos Iniciais.
Segundo Resende (1999, 23):
O principal ramo de estudo da pedagogia é criar e promover todo o
planejamento que venha vincular aluno X escola X professor X sociedade,
formando uma unidade onde se desenvolverá o ensino e a aprendizagem, mantendo a
harmonia das partes, embasada em metodologia própria e integralizando as
diversas disciplinas.
A Proposta
Curricular do Estado de Santa Catarina fundamenta princípios teóricos e metodológicos
e tem no materialismo – histórico dialético, a sua base ideológica, visão de
mundo, homem e sociedade, o ensino da disciplina da estrutura e funcionamento para
Educação Infantil e Ensino Fundamental com objetivo não somente de conhecer o
sistema escolar, mas, transformá-los.
A formação do curso do
magistério é coerente com a base teórica, metodológica e sócio - histórica da
proposta curricular na medida em que seja não somente uma análise do sistema de
ensino, mas o encaminhamento de ações transformadoras desta prática.
3.3.1 Objetivo Geral do Curso de Magistério
Formar educadores na área de
Educação Infantil e Anos Iniciais (1º ao 5º ano) do Ensino Fundamental, capazes
de integrar conhecimentos filosóficos técnicos e científicos da área pedagógica
aos saberes e valores éticos e sociais para a renovação do ensino na sociedade.
3.3.2 Objetivos
Específicos (Magistério)
- Desenvolver competências e
habilidades, contextualizando os diversos componentes curriculares;
- Oportunizar reflexões visando
a aquisição de conceitos básicos inerentes à educação;
- Mediar relações garantindo
ao educando a construção do saber.
3.3.3 Visão
(Magistério)
Ser um curso de referência,
tendo como diferencial a formação de profissionais que no exercício da docência
como diretrizes a postura crítica em relação a si, ao outro e ao mundo, visando
o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem, comprometido com as demandas
da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
3.3.4 Metas
(Magistério)
Produção e socialização de
conhecimentos em ações de ensino e pesquisa, para a formação do profissional da
educação com competência ético-científica como referencial da prática pedagógica.
3.3.5
Matriz Curricular do Curso de Magistério (7279 e 8503
- Noturno)
As concepções filosóficas
metodológicas para composição da Matriz curricular do Curso de Magistério -
Educação Infantil e Anos Iniciais, partem dos pressupostos conceituais da
Proposta Curricular de Santa Catarina de 1998 e 2005, constante nas disciplinas
curriculares na formação docente para a Educação Infantil e Anos Iniciais,
Temas Multidisciplinares e Estudos Temáticos.
3ª
SÉRIE
|
4ª
SÉRIE
|
Educação
Especial
|
Sociologia
da Educação
|
Sociologia
da Educação
|
Psicologia
da Educação
|
Psicologia
da Educação
|
FTME
Estágio AI
|
História
da Educação
|
FTME
Estágio EI
|
FTME
Estágio AI
|
FTME
Geografia
|
FTME
Estágio EI
|
FTME
Arte
|
FTME
Matemática
|
FTME
História
|
Didática
da Educação Infantil
|
FTME
Ciências
|
Didática
dos Anos Iniciais
|
FTME
Matemática
|
Organização
e Legislação Educacional
|
Didática
da Educação Infantil
|
FTME
Alfabetização e Letramento
|
Didática
dos Anos Iniciais
|
FTME
Port. Literatura Infantil
|
LIBRAS
- Língua Brasileira de Sinais
|
Filosofia
da Educação
|
FTME
Alfabetização e Letramento
|
Educação
e Infância
|
FTME
Port. Literatura Infantil
|
|
Filosofia
da Educação
|
3.3.6 Estágio
curricular supervisionado do curso de Magistério
As disciplinas de estágio ocorrem no contra- turno
e são de frequência obrigatória aos alunos, ficando sua aprovação condicionada
à conclusão das atividades inerentes a esta disciplina.
O
Estágio Supervisionado é componente curricular obrigatório para a obtenção do
diploma de conclusão do Curso de Magistério, com habilitação em Educação
Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental, conforme Parecer CEE nº
316/97.
Na
disciplina de estágio curricular os alunos são orientados quanto a elaboração
do “Trabalho de Observação de Estágio” e “Trabalho de Conclusão de Estágio” por
meio de um roteiro para elaboração do relatório de observação de estágio.
Os alunos podem ainda consultar no:
<http://eebsantacatarinasfs.blogspot.com.br/p/estagio-magisterio.html> as
orientações pertinentes ao estágio curricular.
A carga horária a ser
cumprida de estágios e práticas pedagógicas devem ocorrer durante e no final do
curso em horário extraclasse, sendo diferenciadas para a 3ª e a 4ª
série/magistério, conforme tabelas a seguir:
CRONOLOGIA DE ESTÁGIO NA EDUCAÇÃO INFANTIL PARA A 3ª SÉRIE – 64 HORAS
ETAPAS
|
ATIVIDADES
|
CARGA HORÁRIA
|
1º Trimestre
|
-
Orientações de estágio supervisionado:
Informações
gerais, definição dos horários de supervisão, escolha das instituições para
realização do estágio.
-
Termo de compromisso de estágio (assinado pela Instituição Concedente).
-
Período de realização do estágio na Instituição Concedente.
-
Orientação do relatório de estágio, declaração de estágio e fichas de
frequência.
-
Observação de aulas no Berçário, Maternal,
Jardim e Pré – Escolar
|
40H
|
|
|
|
2º Trimestre
|
Caderno
de Observação, relatórios e PPP:
Berçario
|
|
Maternal
|
|
|
Jardim
|
10H
|
|
|
Pré - Escolar
|
|
3º Trimestre
|
Mostra
Pedagógica
|
4H
|
Orientação
do TOE
|
6H
|
|
|
Semana
do magistério
|
4H
|
|
Total:
|
64 horas
|
CRONOLOGIA DE ESTÁGIO NOS ANOS INICIAIS PARA A 3ª SÉRIE – 64 HORAS
ETAPAS
|
ATIVIDADES
|
CARGA HORÁRIA
|
1º Trimestre
|
-
Orientações de estágio supervisionado:
Informações
gerais, definição dos horários de supervisão, escolha das instituições para
realização do estágio.
-
Termo de compromisso de estágio (assinado pela Instituição Concedente).
-
Período de realização do estágio na Instituição Concedente.
-
Orientação do relatório de estágio, declaração de estágio e fichas de
frequência.
-
Observação de aulas 1º e 2º ano
|
20H
|
|
|
|
2º Trimestre
|
Observação
de aulas:
3º ano
|
10H
|
4º ano
|
10H
|
|
5º ano
|
10H
|
|
|
|
|
3º Trimestre
|
Mostra
Pedagógica
|
4H
|
|
|
|
4º Trimestre
|
Semana
do Magistério
|
10H
|
|
Total:
|
64 horas
|
CRONOLOGIA DE ESTÁGIO PARA A 4ª SÉRIE- EDUCAÇÃO INFANTIL – 128 HORAS
ETAPAS
|
ATIVIDADES
|
CARGA HORÁRIA
|
1º
Trimestre
|
-
Orientações de estágio supervisionado:
Informações
gerais, definição dos horários de supervisão, escolha das instituições para
realização do estágio.
-
Termo de compromisso de estágio (assinado pela Instituição Concedente).
-
Período de realização do estágio na Instituição Concedente.
-
Orientação do relatório de estágio, declaração de estágio e fichas de
frequência.
|
10H
|
- Observação de
aulas no Berçário,Maternal Jardim ,Pre- Escolar I - II
|
40H
|
|
|
|
|
2º
Trimestre
|
Caderno
de Observação , Relatórios e PPP
Maternal
|
20H
|
Jardim
|
|
|
Pré-escolar – I
Pré- escolar - II
|
|
|
|
|
|
3º
Trimestre
|
Mostra
Pedagógica
|
10H
|
Orientação
do TCE
|
18H
|
|
Aula
aplicada na Instituição de estágio
|
10H
|
|
Semana
do Magistério
|
10H
|
|
|
Defesa
para a Banca Examinadora do TCE
|
10H
|
Total:
|
128H
|
- A CARGA
HORÁRIA para cada aluno estagiário será de 128 (cento e vinte e oito) horas na 3ª série-MAG; e de 256 (duzentas e cinquenta e seis)
horas, na 4ª série-MAG, somando-se os Estágios em Educação Infantil e Anos
Iniciais corresponderá um total de 384
horas. Ao final do curso será apresentado por cada aluno o TCE para uma
Banca Examinadora;
- CURSO EXTRACURRICULAR: Para conclusão das disciplinas de Estágio, cada
aluno deverá apresentar comprovação de realização mínima de 40 horas de curso extracurricular na
área da Educação com data de conclusão no ano vigente tanto na 3ª como no 4ª
série/MAG, com validade para ambas as disciplinas de Estágio na Educação
Infantil e Anos Iniciais.
3.3.7 Convênios de
estágio entre escolas e empresas
A escola firmará convênios com empresas públicas e
privadas na contratação de alunos do Ensino Médio para desenvolverem atividades
profissionais, oportunizando sua inserção no campo de trabalho atendendo a
Resolução CNE/CEB Nº 1, de 21/01/2004.
O Estágio
não obrigatório – Programa Novos Valores é consolidado através da Lei 11.788 de
25/09/2008, “que dispõe sobre o estágio de estudantes que estejam frequentando
o ensino regular em instituições de educação superior, de educação
profissional, de ensino médio, da educação especial e dos finais de ensino
fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos”.
3.4 PLANO ANUAL DE ENSINO
A
EEB Santa Catarina a partir das Diretrizes Curriculares Nacionais (MEC), os
documentos de currículo da Secretaria de Estado da Educação e Coordenadoria
Regional de Educação, revisou e atualizou seus plnejamentos de ensino
institucionalmente. Esse procedimento ocorre no percurso da formação continuada a cada ano
letivo visando sua melhoria. Os professores como norma seguem em seus
planejamentos de aulas o referido currículo. Os planos anuais de ensino contém:
Objetivo Geral da disciplina, ementas, objetivos específicos, conteúdos
curriculares por trimestre, referências consultadas. A metodologia, a
avaliação e a recuperação de estudos
constam na sistemática da escola da
proposta pedagógica.
Para
efeito de consulta documental pelos docentes, equipe pedagógica, pais e
responsáveis, estagiários de curso superior,Coordenadoria Regional de Educação
de Joinville e Secretaria de Estado da Educação os “Planos de Ensino”, bem como
seu currículo estão disponibilizados no (ANEXO 1 E 2). O plano anual é
disponibilizado no <http://eebsantacatarinasfs.blogspot.com.br/
para melhor visualização e cesso de toda a comunidade escolar.
3.5 METODOLOGIA DE ENSINO
De
acordo a Proposta Curricular de Santa Catarina: “Estudos Temáticos.
Florianópolis (2005, p. 39)” a
metodologia se orientará a partir da Teoria da Atividade. A palavra atividade,
a princípio, remete a toda e qualquer ação que o aluno realiza, tais como,
fazer exercícios, copiar do quadro e outras. No entanto, essas situações ocorrem
na maioria das vezes, sem que o aluno
tenha despertado o seu interesse por ela, em razão da desvinculação dos
conteúdos da realidade.
As
atividades de aprendizagem trabalhadas no âmbito da sala de aula se diferenciam
em seu significado, pois, no contexto escolar assume a caracterização da
“Teoria da Atividade de Aprendizagem”, fundamentada na concepção
histórico-cultural e nos estudos de Lev
Semenovich Vygotsky.
Nessa
compreensão, o professor elaborará seu planejamento com objetividade e clareza
de quais atividades de aprendizagem são necessárias à apropriação dos conceitos
advindos dos conteúdos ensinados (Proposta Curricular de Santa Catarina, 2005,
p.39, 40 e 41).
O
acompanhamento da aprendizagem dos alunos é realizado mediante as atividades
propostas e pode ser constatado a necessidade de rever a metodologia de
trabalho em sala de aula. Desta forma, a prática pedagógica é constantemente
revista, entendendo-se que a mediação em sala de aula é um processo
extremamente ativo. Sendo assim, as metodologias adotadas conforme a Proposta
Curricular/SC e os Planos de Ensino e Aulas dos professores diversificam-se
enquanto prática pedagógica, tais como:
- Aulas expositivas e dialogadas; seminário,
leitura dirigida, demonstração,saídas de Campo, trabalhos de pesquisa em sala e na biblioteca escolar,trabalhos em
grupos e apresentação, debates, oficinas, fichamento, mapas conceituais,
resumos, sínteses e fluxogramas;
Construção e utilização de material audio-visual (fotografias/ cartazes/
slides/ vídeos/ áudio); Atividades coordenadas em equipes; visitas; Resolução
de situações-problemas: discursivas/ múltipla escolha/ análise de gráficos e
tabelas); Participação em eventos sociais, políticos, culturais e ambientais;
Prova escrita; Trabalhos e questionários utilizando textos, artigos, autoavaliação
individual e coletivos; Confecção de painéis,
cartazes, gráficos e mapas; Observações diretas (visitas); Uso de desenhos; Produção
de textos; Relato de experiências; Uso de material visual (filmes, vídeos,
fotografias); Análise de notícias de jornal e revistas; Leituras e análise de
livros e textos; Palestras; Trabalhos individuais e de grupos; Exercícios
escritos; Trabalho coletivo e individual; Utilização de materiais de sucata;
Questionamentos orais; Explicações; Música/dança; Cantos; dramatizações; Figuras;
Desenhos; Dobraduras; Gráficos; Passeios; Vídeo; Técnicas de recorte/colagem; pinturas,
texturas; massa de modelar; Coordenação motora; Raciocínio lógico e criativo; Cartazes;
Materiais didáticos/pedagógicos; Brinquedos educativos; Identificação de sons; Mímicas;
Fotografias; Álbum; Fantoches/ maquete. Também ocorre aulas
demonstrativas (prática laboratorial), trabalho de campo, execução de pesquisa,
dramatização, paródias, exposição de trabalhos manuais com modelos em 3D, diálogos,
debates, entrevistas, amostragem, reprodução artística, textual e teatral,
dinâmicas de grupo, apresentação de seminários com base em leituras, aulas
dialogadas, análise de filmes, construção de relatórios de pesquisa, estudo
extraclasse, elaboração de projetos, entre outros. Observação: As saídas para eventos, visitação e outras atividades
programadas os professores planejam com antecedência e repassam aos gestores e
equipe pedagógica, bem como solicitam a autorização por escrito dos pais ou
responsáveis.
3.6 AVALIAÇÃO ENSINO-APRENDIZAGEM
O processo de avaliação
ensino-aprendizagem deverá contemplar aluno e professor por meio da observação
do crescimento do aprendizado e do envolvimento entre eles.
As novas correntes
pedagógicas revelam paradigmas de inclusão e integração para oportunizar acesso
a todos que façam parte da comunidade escolar, assim:
[...] a perspectiva de uma avaliação das
aprendizagens dos estudantes que implica uma proposição de avaliação marcada
pela lógica da inclusão, do diálogo, da construção da autonomia, da mediação,
da participação, da construção da responsabilidade com o coletivo (MEC, 2008,
p. 30)
Entretanto, há que se refletir
se o ato de avaliar com benevolência, não se confunde com omissão à
responsabilidade de avaliar participativamente, de modo que o fracasso deva ser
compreendido como resultado geral da omissão não apenas da escola ou dos
professores, mas principalmente da família que já não compreende a educação
como fundamental ao processo de formação do cidadão como um todo, e não apenas
como busca de etapas classificatórias para inserção ao mercado de trabalho.
Desse modo, “o importante não é a forma, mas a prática de uma concepção de avaliação que privilegia a
aprendizagem” (MEC, 2008, p. 31).
Se entendermos que os
estudantes aprendem de variadas formas, em tempos nem sempre tão homogêneos, a
partir de diferentes vivências pessoais e experiências anteriores e, junto a
isso, se entendermos que o papel da escola deva ser o de incluir, de promover
crescimento, de desenvolver possibilidades para que os sujeitos realizem
aprendizagens vida afora, de socializar experiências, de perpetuar e construir
cultura. Devemos entender a avaliação como promotora desses princípios,
portanto, seu papel não deve ser o de classificar e selecionar os estudantes,
mas sim o de auxiliar professores e estudantes a compreenderem de forma mais
organizada seus processos de ensinar e aprender (MEC, 2008, p. 1).
A avaliação é atribuída pelo
professor da série ou disciplina, porém é analisada em conselho de classe ao
final de cada trimestre e ano letivo, uma vez que é um processo de
responsabilidade coletiva. Esta será expressa em notas e/ou parecer descritivo
com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos
resultados obtidos durante o ano letivo pois no ano de 2017, o governo do Estado
de Santa Catarina aboliu do sistema as provas finais.
Na
apreciação dos aspectos qualitativos deverão ser consideradas a compreensão e o
discernimento dos fatos e a percepção de suas relações; a aplicabilidade dos
conhecimentos; a capacidade de análise e síntese, além de outras habilidades
intelectivas que advieram
do processo.
A LDB9.394/96,
confirma em seu Art. 24, que a verificação do rendimento escolar observará
critérios, dentre eles: a) avaliação contínua e
cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos
sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de
eventuais provas finais. Sendo assim, os pressupostos através da LDB, norteia a avaliação caracterizando-se como: processual, contínua, participativa, investigativa
e diagnóstica.
A Resolução CEE/SC nº 183/2013 de
19 de novembro de 2013, estabelece diretrizes para a avaliação do processo
ensino/aprendizagem nos estabelecimentos de ensino de Educação Básica,
integrantes do Sistema Estadual de Educação.
A Portaria Nº 109 de 07/02/2019/SC
regulamenta a implantação da sistemática de avaliação do processo
ensino-aprendizagem na Rede Pública Estadual de Ensino e estabelece:
Art. 2º A
sistemática de avaliação e os registros dos resultados do rendimento da
avaliação no SISGESC serão trimestrais.
Art. 3º A unidade
escolar deverá constar no seu Projeto Político Pedagógico/PPP o que prevê na
Resolução CEE/SC 183/2013 e nesta Portaria, adotando processos avaliativos da
aprendizagem do estudante que abranjam conceitos/conteúdos, habilidades e
competências articuladamente nas diferentes áreas do conhecimento.
Art. 4º A
avaliação da aprendizagem do estudante deverá ser registrada no diário de
classe do professor ou documentos equivalentes, impressos ou on-line, incluídos
os procedimentos de recuperação paralela.
Art. 6º O registro
do resultado da avaliação será expresso de forma numérica, de um (1) a dez
(10), com fração de 0,5.
A Portaria Nº 109 de 07/02/2019/SC trata o seguinte
sobre a recuperação de estudos:
§1º Entende-se
por recuperação paralela a retomada pedagógica dos conceitos/conteúdos não
apropriados pelo estudante em determinado período letivo, sendo de
responsabilidade da escola e do professor da área do conhecimento ou da
disciplina escolar fazer constar no planejamento (replanejamento).
§2º Os
estabelecimentos de ensino deverão oferecer, a título de recuperação paralela,
novas oportunidades de aprendizagem, sucedidas de avaliação, quando verificado
o rendimento insuficiente, durante o período das aulas, antes do registro das
notas ou conceitos trimestrais.
§3º Para atribuição
de nota ou conceito, resultante da avaliação das atividades de recuperação
paralela, deverá ser utilizado o mesmo peso da que originou a necessidade de
recuperação, prevalecendo o resultado maior obtido.
§4° O
professor deverá registrar no Diário de Classe e ou no sistema Professor
Online, além das atividades regulares, as atividades de recuperação de estudos
e seus resultados, bem como, a frequência do aluno.
3.6.1 Finalidades da
avaliação
A avaliação do processo
ensino aprendizagem compreende a avaliação do aproveitamento e a apuração da
assiduidade e terá por finalidade:
·
Possibilitar
o aperfeiçoamento do processo ensino aprendizagem;
·
Aferir
o desempenho do aluno quanto à apropriação de competências, habilidades e
conhecimento em cada área de estudo e atividades escolares;
·
Aferir
as condições físicas e materiais que substanciam o processo ensino
aprendizagem;
·
Informar
ao professor, pais, direção e ao próprio aluno avaliado sobre seu desempenho e
progresso escolar.
3.6.2 Critérios de
avaliação da unidade escolar
Os critérios de avaliação seguem a legislação vigente e
como construção considera-se a pontualidade,
assiduidade igual ou superior a 75% do total das aulas registradas, interesse,
atenção, postura, responsabilidade, participação, zelo com os materiais,
capricho com trabalhos, dedicação às atividades, conhecimentos adquiridos, competências
e habilidades desenvolvidas, domínio de conteúdo e demais competências que
contemplam a formação do aluno como cidadão.
- Número,
instrumentos de avaliações e média da turma
Os
instrumentos utilizados são de acordo com a metodologia da escola de forma
diversificada e amparado pela Portaria Nº109 de 07/02/2019/SC.
As
avaliações serão aplicadas conforme o número de avaliações por Trimestre levando
em conta o número de aulas semanais.
- Disciplina
com 01 aula/semanal = 02 avaliações + 02 recuperações: 04
- Disciplina
com 02 aulas/semanais = 03 avaliações + 03 recuperações: 06
- Disciplina
com 03 aulas/semanais = 04 avaliações + 04 recuperações: 08
- Diversificar
os instrumentos de avaliação (disponíveis no professor online em
“Avaliações”) como: Análise de entrevista; Autoavaliação; Dinâmica; Entrevista;
Execução de experimento; Pesquisa de campo; Portfólio; Projeto; Prova; Prova
oral; Registros no caderno; Relatório; Resolução de exercícios; Seminário;
Trabalho; Trabalho de pesquisa; Trabalho prático;
- Observar no professor online em “Boletim do professor” a Média Geral da turma (%) de cada Trimestre;
- Para cada avaliação deverá ser realizada a
recuperação de estudos.
- Observa-se que deve ser aplicada no mínimo
um instrumento de avaliação que seja através
de “prova individual”, seguidas pelas devidas recuperações paralelas.
- Aplicação das
provas: estas deverão ocupar o aluno por no mínimo 30 minutos e somente
depois os alunos que terminarem a avaliação poderão sair da sala. Cabe ao
professor orientar seus alunos para que não se dispersem para a aula seguinte,
nem perturbem a ordem na escola (A não observância desta regra implicará na
suspensão deste critério).
A aprovação e reprovação conforme a
Portaria Nº109 de 07/02/2019/SC:
Art.7º Ter-se-ão como aprovado, quanto ao rendimento da avaliação em
todas as etapas e modalidades da Educação Básica, o aluno que:
I. Obtiver
a média anual igual ou superior a seis (6) em todas as disciplinas;
II.Obtiver a
média semestral igual ou superior a 6 (seis) em todas as disciplinas, na
Educação de Jovens e Adultos e, também, no caso dos cursos técnicos
subsequentes/concomitantes ofertados nos CEDUPs e EEBs;
III. Não será
adotado exame final em nenhum ano ou série letiva na Educação Básica, na
Educação Profissional e na Educação de Jovens e Adultos;
IV.Para efeito
de cálculo do resultado de aprovação, em todas as etapas e modalidades da
Educação Básica e Profissional deve-se aplicar a fórmula: Soma da média dos
trimestres ÷ 3 ˃ ou = 6 (seis);
V. Ter-se-ão
como reprovado o aluno que obtiver média final inferior a 6 (seis).
3.6.3 Recuperação paralela de estudos:
O devido registro da Recuperação
Paralela indica o que está contido na Legislação (LDBEN – Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional nº 9.394/96), que em seu Artigo 24, inciso
V, (alínea e), refere-se a: “Obrigatoriedade de estudos de recuperação, de
preferência paralela ao período letivo, para os casos de baixo rendimento
escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos.”
Neste
entendimento, o
Diário de Classe, torna-se um documento comprobatório de suma importância ao registro do processo ensino-aprendizagem, em específico da recuperação, com clareza, sem deixar dúvidas se houve ou não
nova oportunidade de aprendizagem e avaliação.
A
sistemática de recuperação da EEB Santa Catarina é realizada durante todo o
processo, uma vez que a finalidade é recuperar o conhecimento que o aluno não
se apropriou, fazendo-se necessário o acompanhamento contínuo durante o período
letivo. Observa-se que conforme o desempenho do aluno, muitas vezes é preciso
rever o que foi proposto através de recuperação. A recuperação é parte
complementar do processo de avaliação e consta da organização de procedimentos
que serão utilizados paralelamente ao longo do processo avaliativo,
diagnosticada a insuficiência, possibilitando ao aluno o devido acompanhamento.
A recuperação paralela ocorrerá através dos seguintes procedimentos:
- Diagnóstico
das dificuldades dos alunos, com
orientação dos professores sobre o estudo e revisão;
- Avaliação
e devolutiva das atividades realizadas pelos alunos contendo as observações
necessárias;
- Decisões
e análise (em reuniões pedagógicas e conselho de classe) sobre as dificuldades
dos alunos, para posterior planejamento
e orientação de atividades de estudo;
- Replanejamento
de conteúdo, métodos, instrumentos e formas de avaliação;
-
Cronograma de roteiro de estudo com os familiares para acompanhamento e
suporte.
- A avaliação do
aproveitamento do aluno será contínua e global, mediante verificação de
competência e de aprendizagem e de conhecimentos, em atividades de classe e
extraclasse. Incluindo procedimentos próprios de recuperação paralela seguindo
o art. 24 da LDB.
Partindo do princípio que a avaliação é traduzida por meio de
números representativos do desempenho escolar do aluno, a EEB Santa Catarina
adota como estratégia atendendo os requisitos da lei a seguinte prática de
recuperação de conteúdos e notas:
- Trabalhos individuais e/ou coletivos: a recuperação no
caso do aluno não entregar ou apresentar algum trabalho em dia, se dará ao
estender o prazo para a aula seguinte ou uma nova data acordada, com diminuição
de 20% da nota total do trabalho descontando o quesito pontualidade,
oportunizando aos alunos a reposição das notas perdidas e a apropriação dos
conteúdos elencados nos trabalhos anteriormente solicitados pelos professores.
- É de responsabilidade do aluno e/ou sua família,
informar aos professores e direção antecipadamente ou na aula seguinte que
faltou, para renegociar nova data para recuperar qualquer avaliação
apresentando atestado médico ou justificativa. Na ausência de atestado médico,
fica a critério e bom senso do professor, aceitar ou não uma justificativa,
determinando nova data para segunda chamada de entrega de trabalhos, pesquisas,
provas ou quaisquer tipos de avaliações que geram nota.
- Não serão recuperadas, para fins de avaliação e
registro, as avaliações que não forem realizadas pelos alunos, sendo que a
segunda chamada para recuperação paralela, é salvo por atestado médico ou
motivo justo e informado; Sendo assim, os alunos que se negarem a realizar as
avaliações propostas pelos professores em aula, não terão nova oportunidade de
recuperação.Obs. O critério válido também para o aluno que apenas assinou a
avaliação e entregou ao professor sem tentativa de realização.
3.6.4 Conselho de
classe escolar participativo
O
Projeto Político-Pedagógico estabelecerá a forma de funcionamento do Conselho
de Classe e será realizado, ordinariamente, por turma, nos períodos que
antecedem ao registro definitivo do aproveitamento dos alunos no processo de
apropriação de conhecimento e será proponente das ações que visem à melhoria da
aprendizagem e, conforme a Portaria
Nº109 de 07/02/2019/SC será o definidor da
aprovação ou retenção ao final do ano letivo.
Art. 5º Caberá ao
Conselho de Classe a decisão final a respeito da avaliação da aprendizagem e
rendimento do estudante, devendo ser registrado no SISGESC ao final de cada
trimestre.
§1º O Conselho
de Classe é composto pelos professores da turma, pela direção do
estabelecimento ou seu representante, pela equipe pedagógica da escola, pelos
estudantes e pelos pais ou responsáveis, quando for o caso.
§2º A
representação do Conselho de Classe deverá ser de, no mínimo, 51% dos
participantes e o resultado deverá ser registrado em ata.
O Conselho de Classe possibilita:
- A avaliação global
do aluno e o levantamento das suas dificuldades;
- A avaliação dos
envolvidos no trabalho educativo e no estabelecimento de ações para a superação
das dificuldades;
- A avaliação do
processo ensino-aprendizagem desenvolvido pela escola na implementação das
ações propostas e verificação dos resultados;
- A definição de critérios para a avaliação e
sua revisão, quando necessária;
- A avaliação da
prática docente, enquanto motivação e produção de condições de apropriação do
conhecimento, no que se refere: à metodologia, aos conteúdos programáticos e à
totalidade das atividades pedagógicas realizadas;
- Apreciar, em
caráter deliberativo, os resultados das avaliações dos alunos apresentados individualmente
pelos professores;
O Conselho de Classe
será composto, de acordo com a Resolução Estadual 183/2013/CEE/SC sobre o
processo de avaliação no Estado de Santa Catarina por:
- Professores da turma;
- Por direção do estabelecimento ou seu
representante;
- Por equipe pedagógica;
- Por alunos;
- Por pais e/ou responsáveis pelos alunos.
Durante o Conselho de
Classe é decidico alunos em destaque de acordo com suas notas acima de 8,0 em
todas as disciplinas e sem registros indisciplinares nas fichas individuais do
sistema de alunos no trimestre, primando pela valoração qualitativa do aluno e
não apenas quantitativa.
No conselho de classe
os alunos são representados por alunos e
pais representantes de turma a fim de repasse das dificuldades e sugestões
coletadas durante os pré - conselhos de
classe que ocorre com a turma e os líderes. Tal procedimento visa o comprometimento
de todos os segmentos para o melhoria do processo ensino - aprendizagem.
Os pais ainda
participam através das reuniões da APP e do Conselho Deliberativo Escolar e posteriormente
por meio de reuniões trimestrais nas quais ocorrem devolutivas dos Conselhos de
Classe dos Professores e Pré - Conselhos com as turmas para repasse dos
boletins escolares, que são igualmente disponibilizados a todos pelo site do
Estudante Online.
O Conselho de Classe
forma-se trimestralmente, mas poderá reunir-se extraordinariamente, convocado
pela direção do estabelecimento e/ou por 1/3 (um terço) dos professores e/ou
pais, e/ou alunos integrantes do Conselho, para discussão e resolução de
conflitos e garantia de cumprimento das leis e dos direitos dos alunos nos
processos de avaliação escolar.
3.6.5 Alunos destaque
por trimestre
Constitui-se neste estabelecimento de
ensino atribuição ao Conselho de Classe, a partir da média igual ou superior a
8,0 que os alunos obteram, considerar seus registros disciplinares e
participações extraclasse em suas fichas individuais do sistema, preponderando
a avaliação qualitativa sobre a quantitativa, para que recebam ao final de cada
trimestre um certificado de “Aluno Destaque”. O objetivo desse certificado é como
forma de motivação quanto ao desempenho escolar dos alunos. Os alunos que foram destaque nos três
trimestres receberão um certificado de “Honra ao Mérito” no final do ano
letivo.
3.7 PROJETOS PEDAGÓGICOS, ATIVIDADES
EXTRACURRICULARES E EXTRACLASSE
As atividades extracurriculares são
permitidas desde que de caráter educativo, seguindo os princípios norteadores
da Proposta Curricular do Estado de
Santa Catarina, e que não interfiram no cumprimento do currículo escolar
definido no planejamento anual.
De acordo com a Lei 9.394/96 c/c inciso
VIII do art. 26 da Lei Complementar nº 170/98 c/c § 3º do art. 54 da Lei
8.069/96, para atividades extraclasse os pais e o Conselho Tutelar deverão ser
informados e os alunos deverão ter autorização dos pais. A
escola oferece através de trabalhos voluntários:
- Estágio na biblioteca pelo Projeto: Biblioteca Viva:
cidadania e leitura ao alcance de todos.
- Participação na Fanfarra da escola.
- Neste ano (2019) foram
desenvolvidos “Projetos nas disciplinas” como culminância para apresentação na XIXª
FECISC “Feira cultural, de ciências, matemática e tecnologias da EEB Santa Catarina”
com o tema para 2019: No santa catarina acontece!...
TURMAS
|
DISCIPLINA
|
TEMAS
|
9º
ano
|
História
|
Violência
|
1ª
01
|
Mat/Soc
|
No
Santa Catarina acontece conhecimento científico!
|
1ª
02
|
História
|
A
preservação do patrimônio público e histórico
|
1ª
03
|
Química
|
Reações
químicas
|
1ª
04
|
Quím/LPL
|
Substâncias
e misturas
|
1ª
05
|
Ed.
Física
|
Saúde
e prevenção
|
1ª
06
|
Física
|
Descobrindo
o cosmos!
|
1ª
07
|
Física
|
Robótica
|
1ª
08
|
Arte
|
Arte
cinética
|
1ª
09
|
Física
|
Velocidade
escalar média
|
2ª
01
|
Química
|
Ácido
base
|
2ª
02
|
Física
|
Dilatação
|
2ª
03
|
Biologia
|
Biblioteca
Viva
|
2ª
04
|
Física
|
Transformação
de calor
|
2ª
05
|
Sociologia
|
Combate
à violência contra mulher
|
2ª
06
|
Inglês
|
A
importância da água em nossas vidas
|
3ª
01
|
Biologia
|
Saúde
e segurança
|
3ª
02
|
Mat/
Física
|
Astronomia
e observação
|
3ª
03
|
Fil/Mat
|
O
que está errado no mundo? O que podemos fazer para melhorá-lo? e Estatística: violência escolar.
|
3ª
04
|
Física
|
Eletrostática
|
3ª
05
|
Mat
|
Estatística:
violência escolar
|
3ª
06
|
Física
|
Eletroscópio
|
3ª
MAG 01
|
AEE
|
A
Sala do Atendimento Educacional Especializado: inclusão com paixão!
|
3ª
MAG 02
|
Mat
|
Jogos
matemáticos no brincar
|
4ª
MAG
|
FTM
Hist/Mat
|
Estatística
do indígena no Brasil
|
·
Hora
cívica nos dias 1º de cada mês, com homenagens alusivas aos dias comemorativos;
·
Resgate
dos pilares do Programa: “O Caráter
Conta” e outros pilares da escola através da disciplina de Arte e demais;
·
Concurso:
Garoto e Garota Santa Catarina;
·
Aniversário
da escola;
·
Festa
Julina;
·
Comemoração
ao dia do estudante com recreação;
·
Olisanta
- jogos escolares;
·
Semana
do Magistério;
·
Palestras
sobre Drogas, Sexualidade, Gêneros sexuais, Violência contra mulheres, Proteção
animal e Meio ambiente;
·
Show
de talentos;
·
Jardim
sensorial;
·
Revitalização
do ambiente escolar;
·
Projeto
Biblioteca: “Viva: cidadania e leitura ao alcance de todos”;
·
Viagens
de estudos e aulas em campo.
O
projeto “Jardim sensorial do EEB Santa Catarina: utilizando pneus usados” foi desenvolvido pelo AEE para os
alunos da educação especial, bem como o uso da comunidade escolar com os
seguintes objetivos:
-
Explorar e desenvolver os
sentidos;
-
Oportunizar espaço para estudo, reflexão, integração e inclusão escolar;
- Conscientizar sobre a reciclagem através do
aproveitamento de pneus usados;
- O jardim sensorial, utilizar os órgãos dos
sentidos como a:
- Visão: pintando os pneus, diversos
tipos de flores, com cores diferentes; espécies de tamanhos e formas
diferentes, com folhagens diversas e cores varias. Plantio de rosas, bromélias,
beijinhos;
- Olfato, utilizando ervas aromáticas, flores perfumadas como gardênia, capim
limão e lavanda;
- Gustação (paladar): temperos e
ervas aromáticas. Morango, menta, temperos: manjericão, poejo, hortelã, orégano,
erva doce;
- Tato: foram utilizadas plantas
como cacto, crista de galo, suculenta, e cultivo de espécies. As texturas
utilizadas foram argila expandida, pedras de vários tamanhos. Neste espaço o
aluno pode sentir através das mãos ou pés;
- Audição: utilização de móbiles,
sino dos ventos, que proporcionam barulho agradável.
Observações: os pneus serão utilizados como bicicletários;
- A unidade escolar foi envolvida neste projeto,
com o intuito de preservação do jardim, a sensibilidade e a limpeza e
manutenção do espaço;
- Elaboração de um cronograma para visitas ao
local, de forma interdisciplinar para que todos tenham este contato.
3.7.1 Fanfarra da
Escola de Educação Básica Santa Catarina
Todos os anos a Fanfarra da
EEB Santa Catarina participa do desfile cívico de 07 de setembro e de projetos
da escola para enriquecer os eventos da instituição. As atividades da fanfarra
são desenvolvidas com os alunos do Ensino Médio e os ensaios são realizados após
o horário de aula com acompanhamento dos gestores da escola. Os instrumentos foram adquiridos com verbas descentralizadas.
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